Mídia Física de DOOM: The Dark Ages Não Vem Com Arquivos do Jogo

Mídia Física de DOOM: The Dark Ages Não Vem Com Arquivos do Jogo

Parece que a prática adotada por algumas empresas de lançar jogos com mídia física que não contém todos os dados do título está ganhando terreno, e a mais recente vítima dessa tendência é a edição física de DOOM: The Dark Ages para Xbox Series X|S. Um comprador que adquiriu o disco físico do jogo percebeu que o conteúdo do disco é, na verdade, apenas um inicializador de 330MB, que serve como licença para poder instalar o jogo completo diretamente da Microsoft Store.

Esse disco não inclui sequer um terço do conteúdo do jogo, o que significa que, apesar de ser uma versão física, o jogador precisará obrigatoriamente de uma conexão com a internet para baixar os arquivos restantes e completar a instalação. Embora o disco seja necessário para que o jogo possa ser iniciado, a maior parte dos dados estará disponível apenas online, o que levanta questões sobre a validade da mídia física no contexto atual.

A Polêmica do Jogo Físico Digitalizado

Essa abordagem gerou uma série de críticas entre os jogadores, especialmente os que preferem a mídia física por questões de armazenamento, acesso offline e preservação dos jogos. A prática de oferecer apenas um pequeno inicializador no disco tem sido vista como uma forma de economizar nos custos de produção do disco, mas também limita a experiência do usuário, que precisa da internet não apenas para instalar, mas para manter o jogo funcionando.

Ainda assim, a necessidade de manter o disco inserido para iniciar o jogo, mesmo após a instalação completa, sugere que o formato físico ainda é, de alguma forma, uma exigência para acessar o título. No entanto, esse movimento reflete uma tendência crescente de jogos que dependem da conexão constante à internet, como forma de contornar as limitações do meio físico.

A Tendência de Menos Conteúdo na Mídia Física

Com essa mudança no modelo de distribuição de jogos, DOOM: The Dark Ages segue uma prática semelhante àquela adotada pela Nintendo em alguns de seus lançamentos, que também exigem downloads consideráveis, mesmo nas versões físicas. A decisão de oferecer um disco com conteúdo mínimo está se tornando cada vez mais comum em títulos de grande porte, mas, para muitos jogadores, a experiência com a mídia física, que outrora representava uma forma de posse do produto completo, está cada vez mais distante da realidade de jogos que exigem conectividade constante.

Agora, os jogadores precisam decidir se estão dispostos a aceitar essa nova forma de consumir jogos ou se preferem adotar soluções alternativas, como versões digitais, para evitar as limitações impostas pela mídia física.