Análise Skeleton Crew – Disney+

Análise Skeleton Crew – Disney+

E com muito esforço, assistir “Skeleton Crew” da Disney+ e como ando saturado de tanta coisa de Star Wars, dei uma chance para essa nova série e o que me aguardava dentre os 8 episódios, conto tudo no texto abaixo.

Mas antes vamos para a ficha técnica da série, “Skeleton Crew” é uma série do universo Star Wars que estreou no Disney+ em 3 de dezembro de 2024. O elenco conta com Jude Law no papel de Jod Na Nawood, além dos jovens atores Ravi Cabot-Conyers como Wim, Kyriana Kratter como KB, Robert Timothy Smith como Neel e Ryan Kiera Armstrong como Fern.

A série foi criada  por Jon Watts e Christopher Ford (Homem-Aranha: De Volta ao Lar).

A trama dessa turminha da pesada

A história gira em torno de quatro crianças que, após um evento misterioso em seu planeta At Atim, não consigo levar a sério esse nome de planeta, embarcam em uma jornada perigosa e desconhecida.

Nesse ponto da narrativa a série faz algumas combinações nostálgicas, por ser tratar de crianças, ela pega a essência da aventura facilmente comparado com clássicos como por exemplo Os Goonies, sim “Skeleton Crew” é um Gonnies de Star Wars.

E o que diferencia “Skeleton Crew” é esse seu tom mais leve e acessível, mas ainda cheio de nuances emocionais.

Essa abordagem mais leve contrasta com a grandiosidade e complexidade política de séries como Andor, apresentando uma narrativa menos densa, mas igualmente eficaz em passar ao telespectador  o sentimento de explorar temas já batidos e clichê como coragem, amizade e crescimento que me incomodaram um pouco em um certo personagem mas no geral foi até uma experiência válida.

O elenco da turminha do espaço

As crianças protagonistas, agora que vai o meu ponto sobre tudo isso, pois ao meu ponto de vista passa uma mensagem atualizada que crianças não deve fazer, mas ao mesmo tempo é legal e maneiro e pouco importa os perigos do mundo exterior, acho que vivemos isso nos dias atuais, deixamos nossas crianças em casa para que não corram perigos lá fora, mas principalmente o personagem Win (Ravi Cabot-Conyers) ele foi de longe o que mais me desagradou, ele me lembra essas crianças que ficam demais no celular e se acham espertas demais e alienadas que tudo ao seu redor não importa e acaba causando os maiores problemas, foi difícil digerir esse personagem.

Agora sim os personagem que salvam a série são as demais crianças, Neel (Robert Timothy Smith), KB (Kyriana Kratter) e Fern (Ryan Kiera Armstrong), carregam a narrativa nas costas e me surpreenderam demais, elas  entregam atuações cativantes, capturando a inocência e a determinação que movem a história, me fizeram ter empatia por eles e até esquecendo que no grupo existia uma quarta criança.

Mas sendo sincero o grupo até funciona como um todo em certas cenas é claro, cada personagem enfrentando seus próprios dilemas internos enquanto lidam com os perigos externos da galáxia.

Vamos falar de Jod Na Nawood interpretado pelo Jude Law, esse eu confesso que demorei para pegar, sendo que estava bem entediado com a atuação do mesmo e achando que estava muito aquém, mas do episódio 5 em dia foi se criando alguns pontos positivos, esse ar de uma figura ambígua, onde no começo ele meio que se achava um mentor da crianças mas ao mesmo tempo um grande antagonista, fazendo dele um personagem bem misterioso, mas que no final sofre do vilão bobo contra crianças.

Seus tons de ameaça são o ponto forte do personagem em alguns momentos que demanda uma certa atenção do telespectador para saber até onde vai suas motivações e qual o seu real propósito, mas é só isso.

Visual de Star Wars

Visualmente, a série mantém os altos padrões de uma série que mesmo com 8 episódios tem uma produção impecável no assunto passar a atmosfera de Star Wars, com cenários impressionantes e designs criativos que expandem esse universo.

Claro com uma excelente trilha sonora que não pode faltar neste universo.

E sempre reforçando a sensação de que essa é uma aventura entre quatro crianças perdidas dentro de um mundo gigantesco e cheio de camadas.

Uma aventura para refletir

Apesar de querer passar um vibe mais aventureira, na qual a série se propõe a entregar ao seu telespectador, temos momentos entre as crianças que são bem profundos em questão de explorar os sentimentos das mesmas.

A série aborda o sentimento de perda, pertencimento e responsabilidade. O protagonismo das crianças e o olhar através delas, reflete como os jovens podem ser agentes de sua própria mudança mesmo em um universo dominado por adultos e instituições poderosas, mesmo que eu não tenha nutrido amores pelo Win, ainda aceito como um todo, essa mensagem que a série quer passar.

Considerações finais

“Skeleton Crew” é uma boa adição ao universo do Star Wars e com possível potencial para desenvolver mais histórias que acabam agradando um público mais específico, mas tirando alguns pontos que não me agradaram, ainda sim é uma série que consegue divertir e passar uma ótima mensagem ao telespectador, sinto que de vez em quando isso é bom para a franquia mas ao mesmo tempo pode ser um problema futuro, já que repito que estou bem saturado de tanta coisa de Star Wars e a maioria não está agradando.

Mas recomendo aos consagrados dar uma chance a série, não se importar e ter uma história mais simples e leve através dos olhos de uma criança e quem sabe se conectar com os protagonistas e ter uma boa experiência divertida.

Eu super toparia uma série com a KB e o Neel.

Skeleton Crew

“Skeleton Crew” é uma boa adição ao universo do Star Wars e com possível potencial para desenvolver mais histórias que acabam agradando um público mais específico, mas tirando alguns pontos que não me agradaram, ainda sim é uma série que consegue divertir e passar uma ótima mensagem ao telespectador, sinto que de vez em quando isso é bom para a franquia mas ao mesmo tempo pode ser um problema futuro, já que repito que estou bem saturado de tanta coisa de Star Wars e a maioria não está agradando. Mas recomendo aos consagrados dar uma chance a série, não se importar e ter uma história mais simples e leve através dos olhos de uma criança e quem sabe se conectar com os protagonistas e ter uma boa experiência divertida. Eu super toparia uma série com a KB e o Neel.
7
Bom