Após um lançamento estrondoso em junho, o Switch 2 pode já ter ultrapassado a marca de 5 milhões de unidades vendidas — ao menos é o que sugeria um gráfico que surgiu brevemente no site oficial da Nintendo. No entanto, a empresa japonesa tratou de responder rapidamente, desmentindo os dados vazados.
O novo console da Nintendo, lançado em 5 de junho de 2025, já havia impressionado com números oficiais: foram 3,5 milhões de unidades vendidas nos quatro primeiros dias, estabelecendo novos recordes nos mercados dos Estados Unidos e do Japão. Um mês depois, um gráfico publicado (e logo removido) na seção de estatísticas do site da Nintendo apontava um total superior a 5 milhões de unidades comercializadas — o que intensificou rumores sobre o sucesso meteórico do aparelho.
Nintendo se pronuncia sobre os dados
Procurada para comentar o suposto vazamento, a Nintendo declarou, via Gamingbolt, que os números exibidos não representam as vendas reais ou previsões internas para o Switch 2. Segundo a companhia, os dados eram “valores de teste” usados durante uma atualização no site e foram divulgados por engano.
“Parece que informações preliminares, preparadas apenas para testes técnicos, foram publicadas inadvertidamente. Esses números são imprecisos e não refletem as vendas reais do Switch 2.”
-afirmou a empresa.
Apesar da negativa, os dados oficiais continuam impressionantes. De acordo com Mat Piscatella, analista da Circana, mais de 1,1 milhão de unidades foram vendidas apenas na primeira semana nos Estados Unidos, superando o desempenho de estreia do PlayStation 4. Um dos fatores decisivos foi o bundle com Mario Kart: World, que representou cerca de 79% das vendas iniciais do console.
Sucesso à parte, críticas começam a surgir
Embora a recepção inicial do Switch 2 tenha sido amplamente positiva, a Nintendo enfrenta algumas críticas — não só pelos preços elevados dos jogos, mas também por medidas recentes contra o uso de consoles modificados. A decisão da empresa de bloquear dispositivos adulterados, sem aviso prévio, reacendeu debates sobre direitos do consumidor, e grupos especializados já pedem revisão dos termos de uso da plataforma. Por ora, a Big N ainda não respondeu oficialmente às solicitações.