Final Fantasy 7 Rebirth, jogos modernos não podem ser exclusivos de uma plataforma

Final Fantasy 7 Rebirth, jogos modernos não podem ser exclusivos de uma plataforma

Final Fantasy 7 Rebirth, segundo capítulo da trilogia remake do famoso título da Square Enix, está alcançando um sucesso moderado, mas não no nível inicialmente esperado pela editora japonesa. Apesar das vendas não terem atingido os números de títulos anteriores como Final Fantasy 15, Yoshinori Kitase, produtor da série, declarou-se satisfeito com os resultados, destacando o reconhecimento do jogo com o Grande Prémio nos PlayStation Partners Awards.

No entanto, a escolha da Square Enix em manter o exclusivo temporário do PlayStation gerou debates internos e entre os fãs. Kitase afirmou justamente neste sentido que os tempos das exclusividades estão próximos do fim.

Não podemos ser exclusivos de uma única plataforma”

Afirmou, sublinhando a importância de oferecer o jogo ao maior número de jogadores possível. Essa mudança de estratégia pode indicar um futuro mais inclusivo para a série, que poderá desembarcar em plataformas como Xbox Series X|S, ampliando assim sua base de usuários.

Yoshinori Kitase disse:

“Embora estejamos confiantes e satisfeitos por termos atingido um determinado nível de vendas, está claro que com a situação atual dos jogos não podemos mais ter títulos exclusivos para uma única plataforma. Acho que precisamos oferecer o jogo ao maior número possível de jogadores”

Destacando que Final Fantasy 7 Rebirth chegará ao PC em 23 de janeiro de 2025, mas ainda não há notícias oficiais sobre uma versão para Xbox. Esta decisão de se abrir a novas plataformas pode marcar um ponto de virada para a Square Enix, que no passado optou frequentemente por contratos de exclusividades com a PlayStation, mas que agora parece ter a intenção de diversificar a sua abordagem para atingir um público mais vasto.