Nintendo processa fabricante de acessórios por réplica do Switch 2 antes do anúncio oficial

Nintendo processa fabricante de acessórios por réplica do Switch 2 antes do anúncio oficial

Antes mesmo de seu anúncio oficial, o Nintendo Switch 2 já era alvo de diversos rumores e vazamentos — alguns infundados, outros bem próximos da realidade. Um dos casos mais notórios envolveu a fabricante de acessórios Genki, que apresentou uma réplica do novo console ainda em janeiro deste ano. Agora, essa ação rendeu à empresa um processo judicial movido diretamente pela Nintendo.

Réplica gerou repercussão antes do anúncio oficial

A Genki, marca controlada pela empresa Human Things, revelou o que chamava de um “mockup” do Switch 2, com base em informações não oficiais. Apesar de não ser um produto funcional, o modelo ganhou grande visibilidade nas redes sociais e foi amplamente discutido como uma possível prévia do design final do console — o que acabou se concretizando parcialmente. No entanto, a Nintendo considerou a ação uma violação séria de suas marcas e segredos comerciais, já que o design exibido era, segundo a empresa, “muito próximo da versão real do Switch 2”.

Processo por concorrência desleal e violação de marca

No processo, a Nintendo acusa a Genki de violação de marca registrada, concorrência desleal e propaganda enganosa. A empresa alega que a exibição da réplica pode ter causado confusão entre os consumidores, prejudicando seus planos de marketing e minando o impacto do anúncio oficial do Switch 2, que ocorrerá em 5 de junho de 2025.

A Nintendo solicita, entre outros pontos:

  • A destruição de todos os produtos e materiais relacionados ao Switch e ao Switch 2;
  • A interrupção imediata do uso de qualquer marca registrada da Nintendo;
  • O pagamento de indenizações por todos os danos causados, com a solicitação de que o valor seja triplicado, conforme previsto em casos de infração intencional.
Genki tem 30 dias para responder

A Genki agora possui 30 dias para apresentar uma resposta formal às acusações no processo. A expectativa é que a empresa busque um acordo judicial ou prepare sua defesa com base na alegação de que a réplica não tinha fins comerciais diretos, servindo apenas como uma antecipação estética. O caso evidencia a postura rigorosa da Nintendo na proteção de suas propriedades intelectuais e o controle rígido sobre qualquer divulgação não autorizada — ainda que vinda de fabricantes parceiras ou da comunidade.

Fonte: VGC