Death Relives mergulha no terror da mitologia asteca em um survival horror inovador

Death Relives mergulha no terror da mitologia asteca em um survival horror inovador

O terror ganhou uma nova face com Death Relives, survival horror em primeira pessoa desenvolvido pela Nyctophile Studios. Lançado em 25 de julho de 2025 para PC (Steam), PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series X|S, o jogo conquistou rapidamente a atenção do público ao trazer um diferencial raro no gênero: sua ambientação é totalmente inspirada na mitologia asteca, com direito a deuses ancestrais, rituais e artefatos sagrados.

Na pele de Adrian, um jovem em busca da mãe destinada a ser sacrificada ao deus Xipe Totec, os jogadores mergulham em um universo sombrio que mistura templos antigos, mansões assombradas e até mesmo o lendário navio de Hernán Cortés. Essa combinação de elementos históricos e sobrenaturais constrói uma atmosfera perturbadora, que se intensifica a cada passo.

O jogo aposta em uma experiência de sobrevivência baseada em stealth, exploração e resolução de enigmas, em vez de confrontos diretos. A presença constante de Xipe Totec, que reage a sons e movimentos, garante momentos de tensão ininterrupta. Para sobreviver, Adrian pode recorrer a artefatos místicos retirados da tradição asteca, como uma arma criada a partir das lágrimas do deus da chuva, Tlaloc. Essas mecânicas me lembraram bastante Outlast e Resident Evil.

Um dos recursos mais comentados de Death Relives é o uso de um aplicativo de celular real, que funciona como o telefone do protagonista. O app serve para resolver enigmas, receber mensagens do pai de Adrian e até apresentar falhas quando o inimigo está por perto, criando uma camada extra de imersão e conexão com o mundo do jogo. Infelizmente, este recurso não funcionou comigo quando joguei no PS5, mas vários jogadores da Steam mencionaram o funcionamento fantástico.

A autenticidade cultural também se destaca: a voz de Xipe Totec é dublada em náuatle, língua ancestral dos astecas, reforçando a imersão e o respeito às raízes históricas. Para quem prefere uma experiência mais moderada, o título oferece quatro níveis de dificuldade e até mesmo a opção de desativar os jumpscares, sem comprometer a narrativa.

A recepção inicial tem sido bastante positiva. Na Steam, o jogo já acumula 85% de avaliações favoráveis, com elogios voltados à ambientação e à forma criativa de trazer a mitologia asteca para o horror contemporâneo. Ainda que alguns jogadores apontem influências do cinema “B”, a maioria reconhece em Death Relives uma proposta original e corajosa dentro do gênero.

Combinando terror psicológico, inovação tecnológica e uma forte identidade cultural, Death Relives surge como um dos lançamentos mais intrigantes do ano e promete marcar presença entre os grandes nomes do horror moderno.

Segue abaixo o vídeo da primeira hora de gameplay: