O que nasceu como uma expansão de Dying Light 2 cresceu tanto que acabou virando um novo jogo. Dying Light: The Beast será uma aventura standalone, tratada internamente pela própria Techland como um “Dying Light 3 não oficial”. Apesar disso, não espere um mundo aberto gigantesco — a ideia aqui é entregar uma experiência mais enxuta e direta ao ponto.
Campanha mais curta, mas com peso de AAA
A campanha principal deve levar entre 18 e 20 horas, conforme revelou a Techland, e sim, será vendida a preço cheio. Mesmo assim, o diretor da franquia, Tymon Smektala, defende com firmeza o valor do game: “Vale cada euro”, disse ele em entrevista ao GamesRadar. E aproveitou para alfinetar a concorrência.
Menos é mais: crítica sutil à Ubisoft
Segundo Smektala, jogos como Assassin’s Creed Shadows são tão extensos que muitos jogadores desistem de terminar.
“Quando começo um Assassin’s Creed, já sei que não vou zerar. Eu recebo o que paguei, mas sem finalizar o jogo.”
-afirmou
Para ele, o problema não está na qualidade, mas na quantidade: jogos superdimensionados acabam virando tarefas, e não diversão.
“Não quero pagar por uma missão de trabalho, né?.”
-completou.
Jogo curto, mas cheio de conteúdo opcional
A proposta de The Beast é permitir que os jogadores fechem a campanha com tranquilidade — mas quem quiser se aprofundar vai ter bastante o que explorar. Eventos, desafios, segredos e atividades paralelas podem expandir a jornada para até 50 horas, dependendo do estilo de cada um.
Smektala cita títulos como Control e Alan Wake 2 como provas de que jogos mais curtos ainda podem ser experiências marcantes e dignas do selo AAA.
“Estou confiante de que The Beast vale cada libra, cada dólar, cada euro, cada yuan.”
-declarou.
Lançamento e versões
Dying Light: The Beast chega em 22 de agosto de 2025 para PS5, Xbox Series X/S e PC. As versões para PS4 e Xbox One, antes previstas para a mesma data, foram adiadas temporariamente. A Techland garantiu que pretende lançar o game na geração anterior até o final do ano.