Wuchang: Fallen Feathers — O novo soulslike chinês chega com notas sólidas e críticas pontuais

Wuchang: Fallen Feathers — O novo soulslike chinês chega com notas sólidas e críticas pontuais

O cenário dos games chineses vem ganhando espaço e respeito no mercado internacional. Desde o sucesso estrondoso de Genshin Impact em 2020, produzido pela HoYoverse, ficou claro que a China também pode criar jogos tecnicamente ambiciosos, com apelo global e retorno financeiro robusto.

Mais recentemente, títulos como Black Myth: Wukong ampliaram esse interesse por produções AAA vindas do Oriente. Agora, é a vez de Wuchang: Fallen Feathers, RPG de ação da Leenzee Games, que chega oficialmente à Europa nesta quinta-feira (25) e já está sob os holofotes da crítica especializada.

Recepção sólida, com pontos altos e tropeços técnicos

Apesar de não alcançar o mesmo hype de Black Myth, Wuchang: Fallen Feathers estreia com uma média respeitável no Metacritic: 75 pontos após mais de 50 análises. A ambientação sombria, baseada na mitologia chinesa do século XVII, é um dos elementos mais elogiados, com destaque para o visual marcante de inimigos e ambientes que fogem do padrão ocidental.

O sistema de combate, descrito por muitos como desafiador, preciso e satisfatório, também conquistou elogios. A variedade de armas, habilidades e o sistema Skyborn Might incentivam um estilo de jogo mais agressivo e recompensador. As batalhas contra chefes foram descritas como épicas e visualmente impactantes, enquanto o level design semi-linear, com caminhos interligados e atalhos inteligentes, foi apontado como outro ponto positivo.

Para quem curte a fórmula Souls, o jogo oferece familiaridade na medida certa, com doses generosas de desafio e conteúdo.

Críticas voltadas ao desempenho e à originalidade

No entanto, Wuchang não passou ileso às críticas. O desempenho no PS5 tem sido alvo de reclamações frequentes: mesmo com três modos gráficos disponíveis, quedas de frame e travamentos pontuais prejudicam a experiência. Alguns reviewers também mencionaram uma certa repetitividade visual, com o uso excessivo de tons acinzentados e cenários similares entre si.

Outra crítica comum envolve a dependência excessiva das convenções do gênero Soulslike. Para parte da crítica, o título acerta na execução, mas erra por não se arriscar em caminhos mais inovadores. Adicionalmente, a narrativa — baseada em mitologia chinesa densa — é contada de maneira indireta e pode parecer confusa para jogadores que não estejam familiarizados com o folclore local.

Avaliações em destaque

O jogo recebeu diversas notas positivas, principalmente de veículos focados no gênero. A TechRadar Gaming deu nota 9/10, exaltando o combate rápido, o design de níveis intrincado e o frescor que o game traz ao estilo. A ComicBook também aprovou, com 8/10, destacando a acessibilidade para novatos em Soulslike.

A IGN elogiou a árvore de habilidades e a liberdade para montar builds, reforçando a nota 8/10 como sinal de uma estreia promissora para a Leenzee. Já a Eurogamer demonstrou cansaço com a fórmula, oferecendo uma nota mais modesta de 6/10, e chamando o jogo de “competente, mas previsível”.

Abaixo algumas notas atribuídas ao game:

9.7 – XboxEra
9 – Techradar
8.5 – TechRaptor
8.5 – PlayStation Universe
8 – IGN
8 – Comicbook
8 – PSX Brasil
8 – Saudi Gamer
8 – Checkpoint Gaming
8 – Gameliner
7.5 – Noisy Pixel
7 – Hardcore Gamer
6 – Push Square
6 – GamingTrend

4/5 – Insider Gaming
4/5 – The Outerhaven
3.5/5 – Gamesradar
3/5 – Eurogamer

Mais análises devem surgir nas próximas horas, podendo alterar o Metascore atual para cima ou para baixo.