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Nova geração da tecnologia da Sony reduz carga da GPU e prepara o console para recursos avançados de upscaling
O PSSR 2, pensado para o PlayStation 5 Pro, não é um simples ajuste de performance: ele representa um salto estrutural no modo como o console lida com reconstrução de imagem. Informações obtidas por desenvolvedores e divulgadas pelo YouTuber Moore’s Law is Dead apontam que a nova versão da tecnologia foi projetada para cortar drasticamente o tempo de processamento da GPU, aumentando a eficiência e abrindo margem para fidelidade visual mais alta. Documentos internos revelam que o PSSR 2 recebe o nome técnico de Multi-Frame Super Resolution 2 (MFSR2), enquanto o PSSR atual é classificado como MFSR1.
A distinção entre as duas versões vai muito além da nomenclatura: o MFSR2 incorpora um algoritmo mais avançado que reduz a quantidade de dados necessários para o processo de reconstrução de imagem. Isso diminui a demanda por memória e torna o sistema mais leve, rápido e escalável para jogos de grande porte. Segundo um desenvolvedor citado nos relatórios, a evolução é tão grande que não faz sentido tratá-la como uma “versão 0.5”. Os documentos também mencionam PSSR, FSR 3 e FSR 4 separadamente, indicando que cada uma das tecnologias seguirá sua própria linha de desenvolvimento. Isso reforça a expectativa de que o PS5 Pro receba suporte ao FSR 4 da AMD em 2026, enquanto o PSSR 2 deve chegar em uma janela diferente, sugerindo ciclos independentes de atualização.
Cerny e a AMD detalham os desafios da próxima geração
Em outubro, Mark Cerny e Jack Huynh discutiram em detalhes as tecnologias que sustentam essa nova abordagem. Segundo eles, o desafio central está em equilibrar redes neurais, reconstrução temporal e o trabalho bruto da GPU sem sobrecarregar o sistema. A reconstrução avançada de imagem, seja com FSR ou PSSR, exige grande largura de banda e acesso rápido a enormes blocos de dados, algo que a GPU tradicionalmente lida com dificuldade. Durante a apresentação, três pilares tecnológicos foram destacados como fundamentais para viabilizar esses avanços: Neural Arrays, Neural Radiance Caching e Radiance Cores.
Essas estruturas trabalham em conjunto para aliviar a GPU e aproveitar melhor a largura de banda disponível, permitindo cenários gráficos mais ambiciosos sem comprometer performance. A adoção do MFSR2 e das tecnologias associadas promete benefícios que vão além de simples aumento de resolução reconstruída. A Sony e a AMD destacam três vantagens diretas:
- menor consumo energético em cargas pesadas
- ativos gráficos mais detalhados e com maior estabilidade
- integração mais eficiente com técnicas como Compressão Universal, Neural Arrays e Radiance Cores
O objetivo é claro: construir uma plataforma capaz de lidar com jogos mais exigentes, cenários mais densos e técnicas avançadas de renderização sem dobrar o consumo da GPU. Se as estimativas internas estiverem certas, o PSSR 2 não só ampliará o alcance do PS5 Pro, como também definirá o tipo de upscaling que os estúdios poderão explorar na próxima geração de consoles.