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No ultimo dia 12 de novembro, foram lançados os dois últimos episódios de Dispatch, encerrando a primeira temporada do jogo. E que finale! Os episódios 7 e 8 chegam com tudo: ritmo acelerado, clima pesado e um caos delicioso que reflete diretamente todas as escolhas que fizemos ao longo da jornada. Em breve trarei uma análise completa e aprofundada do jogo inteiro, mas por enquanto uso esse espaço de preview para compartilhar minhas primeiras impressões fresquinhas desses capítulos finais.
Episódio 7
O episódio começa exatamente onde o 6 terminou: com aquele gosto amargo de desolação, frustração e incerteza. Esse clima opressivo se mantém firme por todo o episódio 7 e só começa a se dissipar lá pela metade do 8. Aqui o foco não está em novas mecânicas (não espere evolução significativa no gameplay), mas sim nas revelações. E que revelações! Inseguranças expostas, traições confirmadas, alianças quebradas… tudo construído de forma extremamente competente para preparar o terreno para o grande clímax. A tensão emocional é o verdadeiro protagonista desse capítulo, e o jogo acerta em cheio ao fazer cada consequência parecer inevitável e merecida.
Episódio 8
O oitavo episódio fecha a temporada com chave de ouro e, pra mim, entregou absolutamente tudo que eu esperava (e até um pouco mais). Não vou entrar em detalhes específicos aqui para não estragar a experiência de quem ainda vai jogar – guardo isso para a análise completa –, mas o foco central está no confronto definitivo com Mortalha e na prova final de que a Equipe Fênix, apesar de todos os desajustes e cicatrizes, realmente se tornou um grupo legítimo de super-heróis.
A conclusão da história, seguindo as escolhas que eu fiz durante a campanha, foi justa, coerente e exatamente dentro da visão que eu construí mentalmente ao longo dos episódios. Os subplots secundários também recebem desfechos muito satisfatórios, com mudanças que fazem total sentido e emocionam na medida certa. No fim das contas, esses dois episódios deixam um gostinho de “missão cumprida” tão forte que Dispatch já entrou direto na minha lista de jogos favoritos de 2025 – mesmo sendo uma proposta mais simples e de escopo menor. Ele acerta em cheio no que se propõe: contar uma história impactante, pessoal e cheia de peso emocional.