Após anunciar Rematch, Sloclap reconhece desapontamento dos fãs por ausência de Sifu 2

Após anunciar Rematch, Sloclap reconhece desapontamento dos fãs por ausência de Sifu 2

Após conquistar os jogadores com Sifu, seu título de combate corpo a corpo repleto de porradaria, o estúdio Sloclap resolveu apostar em uma direção completamente diferente: Rematch, um jogo de futebol que valoriza a importância de cada papel dentro da partida.

Pierre Tarno, diretor criativo de Rematch, revelou estar ciente da frustração de parte dos fãs de Sifu, que esperavam uma sequência do jogo de luta. O diretor admitiu que a forma como o trailer de anúncio foi apresentado gerou um mal-entendido.

“Alguns fãs de Sifu ficaram decepcionados quando o novo jogo foi revelado, e lamentamos por isso. Como o trailer de revelação começou de forma seca, com algo como ‘dos criadores de Sifu’, muitos pensaram ‘ok, Sifu 2 vindo aí’. Peço desculpas por esse mal-entendido, porque acho que deveríamos, desde o início, ter avisado a comunidade de Sifu que estávamos prestes a anunciar um novo título — e que não seria Sifu 2 —, para que eles não criassem essa expectativa e não ficassem desapontados.”

O estúdio reforça que dedicou bastante atenção e suporte pós-lançamento a Sifu, entregando tudo o que podia para o jogo. Tarno explicou que, apesar de não descartar completamente um retorno, a Sloclap decidiu que, por enquanto, é melhor deixar o jogo descansar.

Inovação e coragem para seguir um novo caminho

Tarno destacou ainda um problema recorrente na indústria: a pressão para que os estúdios repitam fórmulas de sucesso, gerando jogos muito semelhantes. Para Sloclap, o caminho mais fácil teria sido criar uma sequência ou um título semelhante aos seus dois jogos anteriores (Absolver e Sifu), ambos focados em ação e combate em terceira pessoa. No entanto, o estúdio optou por abraçar um projeto novo, seguindo sua paixão por diferentes gêneros e formatos.

“Temos uma grande oportunidade de seguir projetos criativos pelos quais somos apaixonados, e poucos desenvolvedores têm essa chance. É algo realmente muito raro para quem desenvolve jogos. E acredito que os jogadores e também a mídia perceberam que, embora não sejam exatamente iguais, [os jogos] são todos de ação em terceira pessoa. Todos são fundamentados, críveis, ainda que épicos, com foco em corpos, movimento e fisicalidade. Existe uma linhagem entre os títulos (de Absolver a Sifu e agora Rematch) e foi a experiência adquirida com os dois primeiros jogos que nos permitiu criar este novo.”

Fonte: GamesRadar+