A Techland, desenvolvedora polonesa conhecida por sucessos como Call of Juarez, Dead Island e Dying Light, está prestes a lançar Dying Light: The Beast — e o título marca o início de uma nova abordagem interna. Em entrevista ao portal Wccftech, Tymon Smektala, diretor da franquia Dying Light, revelou que o estúdio pretende reduzir o ciclo de desenvolvimento de seus jogos para 3 a 4 anos, abandonando os longos intervalos de produção que marcaram seus títulos anteriores.
Do DLC à sequência completa
Originalmente concebido como uma DLC de Dying Light 2, The Beast cresceu ao ponto de se tornar uma sequência independente. Segundo Smektala, o jogo oferece conteúdo comparável aos títulos anteriores da franquia e marca o retorno de Kyle Crane, protagonista do primeiro jogo.
“Um dia percebemos que tínhamos um novo jogo nas mãos”, contou o diretor. “A campanha é comparável às dos jogos anteriores, e eu realmente acho que este é o melhor Dying Light que já fizemos.”
Rumo a ciclos mais curtos e objetivos claros
Smektala destacou que tanto Dying Light quanto Dying Light 2 levaram sete anos cada para ficarem prontos — um tempo que o estúdio agora considera excessivo. Com The Beast sendo lançado apenas três anos e meio após o segundo jogo, o novo título já representa o modelo de desenvolvimento que a Techland quer adotar daqui para frente: mais foco, menor tempo e lançamentos mais regulares.
“Acreditamos que, com uma abordagem um pouco diferente, com mais foco, podemos lançar jogos com mais frequência.”
Dying Light: The Beast será lançado em 22 de agosto de 2025 para PC, PS5 e Xbox Series S|X. Jogadores que adquiriram anteriormente a edição Ultimate de Dying Light 2 Stay Human (atualmente indisponível para compra) receberão o novo jogo gratuitamente.