Após anos de debates entre fãs de The Last of Us, uma das perguntas mais intrigantes da narrativa finalmente ganhou uma resposta oficial. Em entrevista recente ao podcast Sacred Symbols, Neil Druckmann, diretor da série de jogos e coprodutor da adaptação da HBO, afirmou que os Vagalumes teriam conseguido desenvolver uma cura para a infecção caso Ellie tivesse sido sacrificada.
“Poderiam os Vagalumes fazer uma cura? A nossa intenção era que sim, eles poderiam. A ciência por trás disso pode até ter parecido duvidosa para alguns, mas tudo o que posso dizer é que era essa a intenção”, declarou Druckmann.
Segundo ele, essa certeza torna a escolha de Joel no final do primeiro jogo — de salvar Ellie e impedir o procedimento — ainda mais complexa do ponto de vista moral e filosófico.
A decisão de Joel, sob nova luz
A revelação de Druckmann aprofunda o dilema que marcou o desfecho de The Last of Us (2013). Ao impedir os Vagalumes de realizar a cirurgia que mataria Ellie, Joel não apenas salvou a vida da jovem, mas também condenou, potencialmente, a humanidade a continuar sofrendo com a infecção fúngica que devastou o mundo.
Embora a história sempre tenha deixado a eficácia da potencial cura em aberto, o diretor afirma que a intenção da equipe de roteiristas era clara desde o início: haveria uma cura. “Isso torna a questão filosófica muito mais interessante”, completou.
Druckmann mantém sua visão sobre Joel
Apesar da confirmação, Neil Druckmann segue defendendo a escolha de Joel. Em declarações anteriores, o diretor já havia expressado empatia pelo protagonista.
“Eu acredito que Joel estava certo. Se eu estivesse no lugar dele, espero ser capaz de fazer o que ele fez para salvar minha filha”, afirmou na época.
A confirmação de que os Vagalumes teriam conseguido sintetizar uma cura com o sacrifício de Ellie reabre discussões entre fãs e reforça o impacto dramático da história que marcou gerações de jogadores — e agora também os espectadores da série da HBO.