• Diretor de DOOM: The Dark Ages explica remoção das “Glory Kills” e garante que nova abordagem mantém brutalidade sem tornar a jogabilidade repetitiva

    Diretor de DOOM: The Dark Ages explica remoção das “Glory Kills” e garante que nova abordagem mantém brutalidade sem tornar a jogabilidade repetitiva

    Com lançamento marcado para 15 de maio, DOOM: The Dark Ages promete entregar toda a intensidade característica da franquia, mas com mudanças significativas em sua fórmula, incluindo a remoção das tradicionais “Glory Kills”, sistema de finalizações introduzido em DOOM (2016) e mantido em DOOM Eternal.

    Em entrevista recente, o diretor do jogo, Hugo Martin, explicou que a decisão de remover as animações foi tomada para preservar o ritmo frenético da ação, especialmente considerando o novo nível de escala que o título apresenta.

    “É tudo sobre a liberdade do jogador, e há mais inimigos na tela agora do que tínhamos antes. Se pedíssemos ao jogador para parar e assistir à mesma animação para cada um deles, ficaria muito, muito entediante.”
    Brutalidade em tempo real

    Inspirado pela estética e intensidade de “300”, filme dirigido por Zack Snyder, DOOM: The Dark Ages opta por uma abordagem mais dinâmica e cinematográfica: as execuções agora ocorrem diretamente durante o combate, sem interrupções para animações pré-definidas.

    “Queríamos que parecesse como em 300, matando vários inimigos de forma brutal, um após o outro, sem parar. Agora os golpes desmembram inimigos em tempo real, com base na arma usada e no tipo de criatura.”

    Segundo Martin, o novo sistema também evita a repetição, um dos pontos mais criticados por parte da comunidade sobre as “Glory Kills” nos jogos anteriores.

    “Mesmo que tivéssemos diferentes animações nos jogos anteriores, elas eram direcionais. A maioria dos jogadores atacava de frente, então acabavam vendo sempre a mesma cena. Agora, cada confronto pode ter um resultado visual diferente, mais fluido e brutal.”
    Mudança pensada com cautela

    Para os fãs que temem que a remoção das finalizações prejudique o sentimento de recompensa durante os combates, o diretor deixou claro que a decisão foi cuidadosamente analisada.

    “Se não fosse bom, não estaria no jogo”, afirmou Martin, reforçando que não há resistência em trazer as “Glory Kills” de volta futuramente, caso façam sentido em outros contextos.

    DOOM: The Dark Ages chega em 15 de maio para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S, e também estará disponível no Game Pass no dia do lançamento. O título marca o início de uma nova fase para a franquia, com foco renovado em ação ininterrupta, ambientação medieval e combate visceral, apostando em inovação sem perder a essência que tornou DOOM uma das séries mais icônicas dos videogames.