The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered – Por que a Bethesda não o considera um remake

The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered – Por que a Bethesda não o considera um remake

Na última terça-feira, a Bethesda lançou The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered para consoles e PC. A nova versão do RPG clássico chegou com uma série de melhorias técnicas, incluindo uma repaginada visual e diversas atualizações na jogabilidade.

Entre as mudanças mais notáveis estão a modernização do sistema de combate, ajustes na interface e uma reestruturação do polêmico sistema de progressão de inimigos — uma das maiores críticas à versão original de 2006. Com tantas novidades, muitos jogadores passaram a questionar se o título ainda poderia ser chamado de remaster, ou se já cruzava a linha para um verdadeiro remake.

Mas segundo a própria Bethesda, a intenção nunca foi reimaginar completamente o jogo. Em comunicado oficial, a empresa explicou que o foco estava em preservar a essência de Oblivion, apenas trazendo a experiência clássica para os padrões atuais.

A mesma alma em uma nova forma

A ideia, segundo os desenvolvedores, foi manter a base original do jogo, mas com uma nova camada de polimento. A Bethesda destacou a colaboração com a equipe da Virtuos — parceira de longa data da empresa — e ressaltou o cuidado em atualizar gráficos, animações, efeitos visuais e diversos elementos do mundo do jogo, sempre respeitando o material original.

“Cada detalhe foi tratado com atenção, mas sem nunca descaracterizar o que Oblivion representa.”

-afirmou o estúdio.

Apesar de algumas regravações pontuais, a maior parte das vozes originais foi mantida, assim como a estrutura da narrativa e os sistemas principais do jogo.

Os ajustes feitos, como o novo balanceamento de níveis e pequenas modernizações nos sistemas de combate e progressão, servem apenas para tornar a jornada mais fluida e acessível para os jogadores atuais — sem mexer no coração da experiência.

Com The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered, a Bethesda entrega uma experiência que respeita o legado do original, ao mesmo tempo em que atualiza aspectos técnicos essenciais para os padrões de hoje. Embora não traga mudanças radicais como um remake completo, o remaster se mostra cuidadoso o suficiente para conquistar tanto os veteranos da franquia quanto novos jogadores curiosos em explorar um dos mundos mais icônicos da história dos RPGs.

No fim das contas, trata-se de um tributo moderno a um clássico atemporal e uma prova de que, mesmo após quase duas décadas, Oblivion ainda tem muito a oferecer.