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Embora DOOM sempre tenha priorizado a ação frenética em detrimento da narrativa, DOOM: The Dark Ages trará uma abordagem um pouco diferente. A id Software confirmou que o jogo contará com mais cutscenes, uma decisão baseada no crescente interesse do público pela história da franquia. Dados coletados em DOOM Eternal indicam que muitos jogadores acompanharam as sequências narrativas, reforçando essa demanda.
Segundo Marty Stratton, diretor de estúdio da id Software, essa mudança não comprometerá a essência de DOOM, mas acrescentará camadas à experiência.
“Sempre nos perguntam sobre a história em entrevistas”
Comentou Stratton, destacando que há até canais no YouTube dedicados a explorar o simbolismo da série. Com isso, a equipe decidiu trazer a narrativa para as cutscenes, tornando-a mais acessível e integrada à ação sem desacelerar o ritmo do jogo.
Já em DOOM Eternal, a história teve um papel mais significativo do que no reboot de 2016, onde o Doom Slayer ignorava intencionalmente os registros de áudio para voltar à luta. Essa mudança foi bem recebida e influenciou a decisão de expandir a narrativa no novo título. O diretor do jogo, Hugo Martin, descreve DOOM: The Dark Ages como um “espetáculo de verão”, combinando ação intensa com uma narrativa visual mais envolvente.
Apesar disso, DOOM não se transformará em um jogo carregado de longas sequências cinematográficas no estilo Metal Gear Solid. Quem preferir focar apenas na ação poderá simplesmente pular as cutscenes. No entanto, para a id Software, “um DOOM sem história seria apenas um jogo de arcade”, e a intenção é enriquecer a experiência sem desvirtuar as raízes da franquia.
DOOM: The Dark Ages será lançado em 20 de maio para PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC e estará disponível no Game Pass.