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A ausência no evento reforça a incerteza sobre o futuro do projeto e indica novos atrasos no desenvolvimento
Prince of Persia: The Sands of Time Remake não dará as caras no The Game Awards 2025, e isso diz muito mais do que a Ubisoft gostaria de admitir. A confirmação veio diretamente das redes sociais da empresa, derrubando de vez as especulações de que o jogo poderia surgir de surpresa ou até mesmo chegar em janeiro, como sugeriam rumores recentes. A falta do título no principal evento de anúncios do ano aponta para um desenvolvimento ainda travado e sem perspectiva clara de conclusão. Nos últimos dias, relatos do insider Tom Henderson indicavam que o remake estava próximo de ser lançado, ainda que ele tenha deixado aberta a possibilidade de um shadow drop.
Agora, com a confirmação oficial de que o jogo não será exibido no TGA, essa previsão perde força e reforça o cenário de incerteza. São sinais que ecoam o histórico atribulado do projeto, revelado em 2020 e marcado por sucessivos impasses.
O remake segue enfrentando dificuldades internas e mudanças estruturais
O desenvolvimento do jogo passou por reestruturações significativas. Inicialmente liderado pelos estúdios da Ubisoft Pune e Mumbai, o projeto acabou sendo transferido para a Ubisoft Montreal, a mesma responsável pelo clássico de 2003. Essa troca por si só já indicava problemas graves na condução inicial, e o silêncio prolongado desde então reforça que o projeto precisou ser redirecionado quase do zero. Sem atualizações concretas ou demonstrações públicas, a ausência no The Game Awards, evento que tradicionalmente oferece o palco ideal para mostrar avanços relevantes, sugere que o remake ainda está longe de atingir um estágio minimamente apresentável. Até agora, a Ubisoft não forneceu um novo cronograma ou janela aproximada de lançamento. Mesmo com as incertezas, o ponto de partida segue sendo o enredo consagrado. O Príncipe, manipulado pelo Vizier, acaba libertando as Sands of Time no palácio do sultão, aliado de seu pai, o rei Shahraman.
O desastre transforma os habitantes em criaturas de areia controladas pelo vilão, dando início à jornada que marcou uma geração de jogadores. É essa base narrativa que o remake tenta modernizar, mas o progresso permanece invisível ao público. Sem presença no TGA, sem materiais novos e sem compromisso público com prazos, o remake de The Sands of Time se distancia cada vez mais das expectativas dos fãs. O que deveria ser uma celebração de um clássico virou um sinal claro de que o projeto ainda está longe de ser finalizado. Até que a Ubisoft se manifeste com algo concreto, a única certeza é a mesma de sempre: quem aguarda o retorno do Príncipe vai precisar de mais paciência.