Filme de Call of Duty ganha nomes de peso com Taylor Sheridan e Peter Berg à frente da produção

Filme de Call of Duty ganha nomes de peso com Taylor Sheridan e Peter Berg à frente da produção

Paramount e Activision oficializam adaptação cinematográfica da icônica franquia, prometendo um projeto de alto impacto com equipe de elite


A Paramount Pictures e a Activision Blizzard confirmaram oficialmente a produção do aguardado filme de Call of Duty, que finalmente ganhou direção, roteiro e equipe de produção definidos. O projeto contará com Taylor Sheridan, criador da série Yellowstone e roteirista de Sicario e A Qualquer Custo, como roteirista e produtor, enquanto Peter Berg, conhecido por O Grande Herói e O Reino, assumirá a direção e coprodução da adaptação em live-action.

O anúncio também confirmou David Glasser (O Dono de Kingstown) como produtor, completando um time de peso que reforça a ambição de transformar Call of Duty em uma das grandes franquias cinematográficas dos próximos anos. Sheridan e Berg, ambos experientes em narrativas militares e de ação realista, prometem dar ao projeto o tom visceral e autêntico que caracteriza seus trabalhos anteriores.

Uma produção que renasce após anos de incertezas

O filme de Call of Duty é uma ideia antiga da Activision. Desde 2009, quando a empresa registrou a primeira marca comercial relacionada a uma adaptação, o projeto passou por uma série de revisões, trocas de diretores e longos períodos de silêncio. Em 2013, o então CEO Bobby Kotick chegou a minimizar a viabilidade da adaptação, afirmando que produções baseadas em games raramente atendiam às expectativas dos fãs e poderiam afetar negativamente o prestígio da marca.

Com a fusão entre Activision e Blizzard em 2016, a visão mudou. Inspirada pelo modelo de universo compartilhado da Marvel Studios, a companhia começou a planejar um conjunto de filmes interligados dentro do universo Call of Duty. Naquela época, chegaram a ser anunciados Stefano Sollima (Sicario: Dia do Soldado) como diretor e Joe Robert Cole (Pantera Negra) como roteirista, mas o projeto não saiu do papel.

Sheridan e Berg prometem uma nova abordagem cinematográfica

A chegada de Taylor Sheridan representa uma guinada significativa para o filme. O roteirista é conhecido por explorar temas militares e conflitos morais com realismo e densidade emocional, características que podem redefinir o tom da adaptação. Sua parceria com Peter Berg, que já dirigiu produções de guerra como O Grande Herói (2013) e Horizonte Profundo (2016), reforça o compromisso com uma abordagem mais autêntica e menos fantasiosa.

Embora ainda não haja confirmação sobre o período histórico que o filme abordará, a franquia Call of Duty, que estreou em 2003, já explorou cenários que vão da Segunda Guerra Mundial a futuros distópicos, abrindo espaço para múltiplas interpretações. Fontes próximas ao projeto sugerem que a intenção é iniciar uma nova linha narrativa, possivelmente inspirada nos jogos Modern Warfare, com foco em realismo tático e tensão política contemporânea.


A confirmação do filme representa a tentativa mais concreta da Activision em levar sua principal propriedade intelectual para o cinema após mais de uma década de planos interrompidos. Com a expertise de Sheridan e Berg, o projeto ganha credibilidade e renova o entusiasmo dos fãs que aguardam uma adaptação à altura do legado da franquia. Sem detalhes de elenco ou previsão de estreia, o longa de Call of Duty começa a tomar forma como uma das produções mais aguardadas da próxima safra de filmes baseados em jogos. Se bem-sucedido, poderá inaugurar uma nova era para o universo cinematográfico da Activision Blizzard.

Fonte: The Hollywood Reporter