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Motoi Okamoto ressalta a importância de inovar e repensar a abordagem das grandes editoras.
Após o lançamento de Silent Hill f no final de setembro, o produtor da série, Motoi Okamoto, aproveitou para refletir sobre a necessidade de assumir mais riscos criativos na indústria de games. Segundo ele, estúdios e desenvolvedores só podem evoluir quando têm liberdade para experimentar, inovar e desafiar o status quo.
Inovação em Silent Hill f
Apesar de manter elementos clássicos da série — como terror psicológico e atmosfera densa —, Silent Hill f trouxe inovações notáveis na jogabilidade. O título se mostrou mais dinâmico e cheio de ação do que os jogos anteriores, apresentando um sistema de combate mais complexo.
Em uma publicação nas redes sociais, Okamoto destacou que essas mudanças não foram apenas escolhas estéticas, mas uma necessidade para a evolução do gênero e da indústria.
Coragem e responsabilidade das grandes editoras
Okamoto apontou que as grandes empresas, com recursos financeiros suficientes, têm o dever de assumir riscos reais.
“Basta bom senso. Se funcionários jovens ou recém-chegados têm dificuldade em aprovar suas ideias e acabam jogando pelo seguro, até entendo. Mas veteranos não devem seguir esse caminho. Se uma grande empresa com dinheiro não assume riscos, nem a economia nem a indústria se desenvolvem. É preciso defender suas ideias e investir com sabedoria.”
Para ele, ouvir vozes de desenvolvedores mais jovens ou menos experientes também é crucial para evitar que a criatividade da indústria fique estagnada.
Resultados que provam que vale a pena arriscar
No caso de Silent Hill f, os riscos valeram a pena. Apesar de algumas reações mistas de fãs à abordagem mais voltada para a ação, o jogo superou as vendas do remake de Silent Hill 2 nas primeiras 24 horas e conquistou a nota média de 4,45 de cinco estrelas na PlayStation Store.
Okamoto reforça, assim, que inovar e desafiar o esperado pode ser difícil, mas necessário, e que a indústria só progride quando os estúdios têm coragem de experimentar novas ideias.
—Confira nossa review completa de Silent Hill f