Item cosmético gerou revolta entre jogadores devido ao alto preço e aparência propositalmente simplificada.
A EA gerou nova polêmica ao lançar uma skin de Dead Space para seu recém-lançado skate, vendida por US$ 40, causando indignação na comunidade gamer. O acessório digital representa uma versão de papelão da armadura de Isaac Clarke, protagonista da franquia Dead Space, e está sendo criticado por seu alto valor em relação à qualidade percebida.
O jogo ainda em fase de playtest, já vinha enfrentando críticas sobre seu estilo artístico simplificado, bugs frequentes e estrutura de live-service. A introdução da microtransação cara apenas intensificou o descontentamento. Nas redes sociais, muitos jogadores questionam como um item propositalmente “de baixa qualidade”, simulando um cosplay caseiro, pode custar quase o preço de um jogo completo.
Histórico de controvérsias da EA
Esta não é a primeira vez que a EA enfrenta reação negativa por práticas de monetização. O estúdio já foi alvo de críticas intensas em casos como:
- Star Wars Battlefront II, devido a microtransações consideradas abusivas;
- Franquias FIFA (agora EA Sports FC) e The Sims, com modelos de negócios criticados pela comunidade.
O reboot de skate foi anunciado em 2020 e passou por diversas mudanças durante o desenvolvimento. Entre as decisões mais notáveis estão:
- Transformação em jogo free-to-play;
- Implementação de elementos de mundo compartilhado;
- Progressão sazonal inspirada em outros títulos do gênero.
Apesar das promessas de inovação, a reação à skin de Dead Space evidencia a sensibilidade da comunidade com preços e qualidade de conteúdo adicional em jogos online.
Fonte: The Gamer