The Blood of Dawnwalker traz sistema de tempo limitado e narrativa reativa em RPG de vampiros

The Blood of Dawnwalker traz sistema de tempo limitado e narrativa reativa em RPG de vampiros

Primeiro jogo da Rebel Wolves aposta em liberdade de escolhas e campanhas únicas


A Rebel Wolves, novo estúdio formado por veteranos da CD Projekt RED, prepara sua estreia na indústria com The Blood of Dawnwalker, um RPG de mundo aberto que promete combinar exploração, combate e narrativa altamente reativa. O título aposta em uma ambientação sombria com vampiros e traz um sistema peculiar de limite de tempo para o avanço da história.

30 dias para salvar sua família

A trama acompanha o protagonista Coen, que precisa resgatar sua família sequestrada em um prazo de 30 dias dentro do jogo. Esse tempo, no entanto, não é contado em tempo real. Apenas decisões importantes e missões principais consomem horas ou dias, e o sistema sempre avisa previamente quanto tempo será gasto em cada ação.

Isso significa que o jogador pode explorar livremente o mundo aberto, lutar contra inimigos, cumprir atividades paralelas e experimentar o sistema de progressão sem pressão constante do relógio. O tempo funciona, na prática, como uma “moeda narrativa”, usada para avançar nos momentos decisivos da campanha.



Estrutura sandbox e liberdade total

Um dos maiores atrativos de The Blood of Dawnwalker é a liberdade de escolhas. As missões podem ser feitas em qualquer ordem, ignoradas ou até mesmo nunca descobertas, dependendo do caminho tomado pelo jogador. Essa abordagem reforça o aspecto sandbox do RPG, onde cada decisão (ou até mesmo a inação) influencia o mundo ao redor.

Personagens podem morrer, sumir da história e alterar o rumo de eventos importantes. Relações entre facções, desdobramentos políticos e até o destino de comunidades inteiras serão moldados pelas escolhas do jogador, criando campanhas distintas a cada jogada.

Narrativa reativa e múltiplos caminhos

De acordo com a Rebel Wolves, a proposta é oferecer uma narrativa profundamente reativa, em que o jogo reconhece e responde até mesmo à ausência de ação do jogador. Isso abre espaço para vários caminhos diferentes rumo ao mesmo objetivo, garantindo alto fator de rejogabilidade e incentivo à experimentação.

O diretor criativo do estúdio, que trabalhou anteriormente em The Witcher 3, destacou que a intenção é aproximar o jogo da sensação de um RPG de mesa, onde cada escolha realmente importa e a liberdade do jogador é prioridade. Ainda sem data exata, The Blood of Dawnwalker está confirmado para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S em 2026. A expectativa é de que o título traga a atmosfera densa e narrativa marcante que consagrou os ex-membros da CD Projekt RED, mas agora em uma nova IP original.

Fonte: PlayStation Blog