O lançamento de Death Stranding 2: On the Beach foi recebido com entusiasmo pela crítica especializada, alcançando inicialmente uma média impressionante de 90 pontos no Metacritic e conquistando o cobiçado selo “Must Play”. No entanto, essa reputação sofreu um leve abalo após a revista britânica EDGE publicar uma avaliação mais crítica, atribuindo ao jogo nota 7/10 — a mais baixa entre os principais veículos que já analisaram o título.
Com a inclusão da nota da EDGE, a média agregada no Metacritic caiu para 89, levando à retirada temporária do selo de destaque para o jogo na plataforma. A mudança gerou debate entre fãs e especialistas sobre o impacto real dessa avaliação negativa em um conjunto de críticas majoritariamente positivas.
Ponto de vista da EDGE: avanços técnicos, mas pouca inovação
Na análise, a revista britânica reconheceu o trabalho técnico apurado e o visual impressionante da produção, especialmente valorizando os momentos que desafiam o jogador a pensar estrategicamente e improvisar diante das situações apresentadas. Ainda assim, a publicação criticou a manutenção de muitas mecânicas e conceitos do jogo original, o que, na visão da revista, prejudica o frescor narrativo e a inovação esperada para uma sequência tão aguardada.

Além disso, a EDGE apontou para a simplicidade das missões em vários trechos e um ritmo considerado monótono, fatores que comprometem a dinâmica geral da experiência, principalmente para jogadores que buscavam uma reinvenção mais profunda da fórmula.
Críticas pontuais não comprometem o reconhecimento geral
Apesar da nota mais baixa, Death Stranding 2 continua a receber elogios consistentes por sua proposta única, narrativa ousada e ambição artística, consolidando-se como um dos lançamentos mais relevantes de 2025. A maioria das avaliações permanece entre 8 e 10, reforçando a posição do título no topo das indicações ao prêmio de Jogo do Ano.
Com uma base de fãs fiel e engajada, o impacto da avaliação da EDGE deve ser limitado em relação ao desempenho comercial e à influência cultural da obra de Hideo Kojima. A produção mantém o prestígio esperado, e o debate gerado pela crítica mais rigorosa apenas reforça a complexidade e o alcance da obra.
Fonte: Metacritic