Com lançamento marcado para 22 de agosto de 2025, Dying Light: The Beast promete redefinir os rumos da aclamada franquia de zumbis da Techland. Diferentemente de seu antecessor, o jogo não contará com escolhas narrativas ramificadas, elemento central de Dying Light 2. A decisão criativa foi tomada com o objetivo de estabelecer um enredo canônico definitivo, essencial para o futuro da IP.
“Queríamos que este fosse um capítulo canônico da franquia”, explicou Tymon Smektala, diretor da série. “Estamos revisitando o que aconteceu com Kyle Crane no primeiro jogo, e queremos contar o próximo capítulo dessa história.”
O retorno de Kyle Crane
Considerado por muitos como o verdadeiro Dying Light 3, apesar do nome diferente, The Beast marca o retorno do protagonista original, Kyle Crane. Agora mais velho, o personagem vive atormentado pelos eventos do passado e parte em uma nova jornada movida por vingança. O enredo promete mergulhar mais fundo na psique de Crane e em como suas escolhas anteriores moldaram o mundo à sua volta.
Segundo Smektala, a ausência de múltiplos caminhos narrativos permitirá um maior controle sobre a história, garantindo que o personagem chegue a um ponto exato no final da jornada, o que será fundamental para os próximos jogos da série.
“Queríamos garantir que, ao final do jogo, Kyle Crane estivesse exatamente onde queremos que ele esteja”, afirmou o diretor.
Gratuito para donos da Ultimate Edition
Dying Light: The Beast será lançado para PC, PlayStation 5 e Xbox Series S|X. Como um incentivo aos fãs mais dedicados, o jogo será disponibilizado gratuitamente para quem possuir a Ultimate Edition de Dying Light 2: Stay Human — uma forma de reconhecer e recompensar a base de jogadores fiéis da franquia. Com The Beast, a Techland busca construir um universo mais coeso, abrindo espaço para novas narrativas, spin-offs ou mesmo um eventual Dying Light 4. A decisão de abandonar escolhas narrativas pode decepcionar alguns, mas também representa um reposicionamento estratégico da série, visando longevidade e consistência.
Em meio ao atual cenário de incertezas na indústria de games, Dying Light: The Beast surge como um raro exemplo de continuidade bem planejada, onde o passado e o futuro se encontram em uma só narrativa.
Fonte: Games Radar