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O premiado cineasta celebra obras como God of War, BioShock, Death Stranding e Shadow of the Colossus, destacando como os videogames alcançaram um nível artístico comparável ao cinema.
O diretor e roteirista mexicano Guillermo del Toro, conhecido por obras como Pan’s Labyrinth e The Shape of Water, abriu o coração em recente entrevista e declarou sua paixão pelos videogames. Com voz de quem entende de narrativa, ele apontou os títulos que mais o impressionaram — e destacou um com elogios dignos de Oscar: God of War.
Del Toro não poupou elogios à série moderna da Sony. Segundo ele, alguns dos jogos de God of War oferecem “algumas das experiências mais cinematográficas” que já viveu. Ele elogiou especialmente a forma como a desenvolvedora usa a capacidade técnica dos consoles para criar cenários imersivos de luz e atmosfera, descrevendo o resultado como “iluminado como um filme”.
Mas a lista de favoritos de del Toro vai muito além. Entre os jogos que figuram como seus “clássicos absolutos” estão BioShock — que ele considera talvez “o mais imersivo” de todos — e Death Stranding, no qual ele próprio chegou a atuar. Ele também elogiou Metal Gear Solid pelo universo que constrói, o cooperativo de horror Left 4 Dead como diversão honesta, o faroeste épico Red Dead Redemption, e até o culto Shadow of the Colossus — classificado por ele como “obra-prima”: poética, atmosférica e capaz de mexer com a alma.
A declaração de del Toro reforça a premissa de que videogames podem e devem ser vistos como uma forma de arte que dialoga com o cinema. Não é apenas sobre gráficos ou jogabilidade, mas sobre narrativa, atmosfera e impacto emocional. Para o cineasta, títulos bem construídos conseguem transcender categorias, não são apenas “jogos”, mas experiências tão poderosas quanto um longa-metragem cuidadosamente dirigido.
Fonte: Happy Sad Confused / PushSquare