Avanços sutis na geração atual e expectativas para o PS6
Com a chegada do PS6 cada vez mais próxima, fãs se perguntam o que o novo console da Sony terá de diferente em relação à geração atual. Shuhei Yoshida, ex-chefe de PlayStation Indies, compartilhou sua visão sobre os avanços gráficos e as limitações percebidas até agora.
Gráficos atingiram um patamar quase máximo
Em entrevista ao podcast Friends Per Second (via GamesRadar), Yoshida afirmou que os gráficos atuais estão quase em um nível em que diferenças entre tecnologias, como ray tracing ou não, se tornam difíceis de perceber, a menos que comparados lado a lado ou com taxas de quadros muito altas. Segundo ele, embora haja melhorias graduais, os avanços gráficos já são administráveis e menos impressionantes em hardware acessível, e muitas otimizações permanecem discretas.
Shawn Layden, ex-CEO da Sony Interactive Entertainment, também destacou que diferenças entre 90 e 120 quadros por segundo podem ser praticamente imperceptíveis para grande parte dos jogadores.
Uma grande vantagem da geração atual, segundo Yoshida, é o SSD integrado do PS5, que transformou a experiência de jogo.
“Acho que o PS5 e o SSD tornaram quase todos os jogos melhores. A introdução do SSD foi quase um milagre”, disse ele.
Tecnologias de upscaling e o futuro do PS6
Com o PS5 Pro, a Sony já iniciou a exploração de tecnologias de upscaling com IA, como o PSSR, que utiliza elementos do FSR 4 para melhorar a qualidade visual sem exigir maior desempenho do hardware. Yoshida e outros executivos destacam que a atual arquitetura de GPUs ainda limita o uso completo de tecnologias mais avançadas, incluindo ray tracing e path tracing.
O futuro PS6, desenvolvido sob o chamado Projeto Ametista em parceria com a AMD, promete levar essas capacidades mais adiante. Recursos concretos devem se tornar visíveis apenas após 2027, ano estimado para o lançamento do console. Yoshida e outros especialistas esperam que essa nova geração consiga gerar o efeito surpresa que muitos aguardam, apesar dos desafios impostos pelos altos custos de produção de jogos AAA.
Por enquanto, a diferença entre gerações é sutil, mas o PS6 deve buscar inovação não apenas em gráficos, mas também em tecnologias inteligentes de renderização e otimização de desempenho, preparando o terreno para experiências visuais e técnicas inéditas.
Fonte: GamesRadar / Friends Per Second