Animação da Netflix continua a história de Sam Fisher após Blacklist e mantém a cronologia oficial dos jogos
Após mais de 12 anos de espera, Sam Fisher finalmente retorna à ativa – desta vez na série animada “Splinter Cell: Deathwatch”, que estreia na Netflix em 14 de outubro de 2025. Para alegria dos fãs, a Ubisoft confirmou que a produção faz parte do cânone oficial da franquia, dando sequência direta aos eventos dos jogos.
Desde o lançamento de “Splinter Cell: Blacklist” em 2013, os fãs aguardavam ansiosamente o retorno do lendário espião. O remake do primeiro jogo foi anunciado, mas ainda segue sem previsão de lançamento, o que torna a chegada da animação um marco para a série.
Ubisoft confirma: Deathwatch é parte do cânone
Quando a Netflix anunciou “Splinter Cell: Deathwatch” em setembro do ano passado, muitos fãs ficaram em dúvida sobre como a trama se encaixaria na cronologia dos jogos – e até se seria considerada oficial. Agora, a Ubisoft esclareceu a questão: a série respeita a linha do tempo e os personagens estabelecidos pela saga principal de seis jogos.
Em declaração à IGN, um porta-voz da Ubisoft afirmou que a produção “segue a linha do tempo e os personagens estabelecidos pelos jogos principais”, garantindo que o enredo não ignora a mitologia construída ao longo de duas décadas. No entanto, o estúdio admitiu que a equipe criativa liderada por Derek Kolstad (criador de John Wick) fez pequenos ajustes narrativos para o formato televisivo.
Segundo Kolstad, alguns eventos importantes tiveram detalhes ou caminhos modificados, mas os desfechos originais foram mantidos. O showrunner garante que “as mudanças são sutis o suficiente para não irritar os fãs de longa data”.
O retorno do “Velho Sam”
A série é ambientada anos após os eventos de “Blacklist”, apresentando um Sam Fisher aposentado e afastado da espionagem. Kolstad descreve essa fase do personagem como o “Velho Sam”, um veterano que se vê obrigado a realizar “um último trabalho” – em uma atmosfera que ele compara ao clássico faroeste “Os Imperdoáveis” (1992), de Clint Eastwood, vencedor de quatro Oscars.
O que o traz de volta à ação é o pedido de ajuda de Zinnia McKenna, uma jovem agente em busca de respostas. Junto de Anna Grimsdottir, velha parceira de Sam, e da equipe do Quarto Escalão, eles investigam uma ameaça emergente: a empresa de segurança privada Displace, que representa perigo para toda a Europa.
A trama se torna ainda mais pessoal quando Sam descobre que a Displace pertence aos filhos de Douglas Shetland, seu antigo amigo que, em “Splinter Cell: Chaos Theory”, revelou-se o vilão por trás de uma grande conspiração – sendo derrotado pelo próprio Fisher.
Voz clássica e estreia mundial
Para os fãs de longa data, há outro motivo para comemorar: Michael Keßler, dublador original de Sam Fisher nos jogos, retorna para dar voz ao personagem na versão alemã da série.
“Splinter Cell: Deathwatch” estreia exclusivamente na Netflix em 14 de outubro de 2025, marcando o aguardado retorno do icônico agente secreto aos holofotes – desta vez, em uma nova missão que promete honrar o legado da franquia.
Fonte: IGN