Lançado em 2007 para PS3, Xbox 360 e PC, BioShock conquistou crítica e público com sua ambientação única, jogabilidade inovadora e narrativa impactante. Ambientado na distópica cidade subaquática de Rapture, o jogo é frequentemente lembrado como uma obra-prima dos FPS. Agora, um novo relatório aponta que um remake do clássico chegou a entrar em produção mas acabou sendo engavetado pela 2K Games.
A informação vem do jornalista Jason Schreier (Bloomberg), que ouviu fontes próximas ao projeto. Segundo ele, a editora 2K Games, sob o guarda-chuva da Take-Two Interactive, deu início ao desenvolvimento de um remake do primeiro BioShock, mas decidiu cancelar o projeto no início de 2025. As razões exatas para o cancelamento não foram reveladas.
Apesar da decisão, Schreier destaca que o projeto foi apenas “arquivado”. Isso significa que ele pode ser retomado no futuro, caso o cenário mude. Ou seja, embora a produção tenha sido paralisada, não está descartada definitivamente.
O conturbado futuro da franquia
Enquanto o remake entra em pausa, os esforços parecem estar voltados para o misterioso BioShock 4, anunciado oficialmente em 2019 e atualmente em desenvolvimento pelo estúdio Cloud Chamber. No entanto, o projeto estaria passando por turbulências nos bastidores, incluindo trocas de liderança e retrabalho em partes fundamentais do jogo, segundo o mesmo relatório.
Além disso, a aguardada adaptação cinematográfica de BioShock pela Netflix também enfrenta dificuldades. Em 2022, a Take-Two confirmou a produção do filme, que terá direção de Francis Lawrence (Eu Sou a Lenda, Jogos Vorazes) e roteiro de Justin Rhodes (O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio). No entanto, em maio deste ano, o produtor Roy Lee revelou que a Netflix reduziu o orçamento do longa, forçando uma abordagem “mais pessoal e menor em escala”. Ainda assim, Lee permanece confiante na visão do projeto, embora admita que a adaptação está sendo “complicada”.
Mesmo com incertezas em torno do remake e do novo jogo, a mítica cidade de Rapture ainda pode ressurgir, seja nos jogos ou nas telas em um futuro não tão distante.
Fonte: Bloomberg