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Apesar de comemorar a marca de 5 milhões de jogadores únicos, Assassin’s Creed Shadows não conseguiu evitar um trimestre decepcionante para a Ubisoft. A informação foi confirmada pelo CEO da empresa, Yves Guillemot, durante o mais recente relatório financeiro, no qual o executivo detalhou os altos e baixos enfrentados pela publisher francesa nos últimos meses.
Assassin’s Creed foi bem, mas não o suficiente
Lançado há quatro meses, Shadows segue como um dos maiores sucessos recentes da franquia, segundo a própria Ubisoft. Guillemot destacou que o título “atendeu às expectativas” da companhia, consolidando-se como um dos maiores lançamentos da série em termos de engajamento. No entanto, isso não foi suficiente para sustentar os números gerais do trimestre.
Curiosamente, a empresa não divulgou números de vendas efetivos, limitando-se a mencionar a quantidade de jogadores únicos. Isso sugere que parte desse público pode ter acessado o jogo por meio de promoções, bundles ou via Ubisoft+ — o que dilui o impacto financeiro direto nas receitas.
Rainbow Six Siege X: crítica positiva, problemas técnicos
Outro ponto abordado pelo CEO foi o lançamento de Rainbow Six Siege X, que recebeu avaliações positivas da comunidade devido a melhorias na jogabilidade e novas funcionalidades. No entanto, problemas técnicos relacionados a preços afetaram os gastos dentro do jogo.
Segundo Guillemot, houve “interrupções temporárias, mas significativas” no fluxo de receita gerada por microtransações — um componente essencial para o modelo de negócios da empresa. A falha já foi corrigida, e a Ubisoft afirma que o potencial de crescimento do título permanece intacto.
Ubisoft enfrenta desgaste com a comunidade
A performance morna do trimestre vem em um momento de desgaste entre a Ubisoft e parte de sua base de jogadores. Decisões recentes envolvendo monetização agressiva, direção criativa de franquias clássicas e problemas de estabilidade em lançamentos têm gerado críticas recorrentes. Mesmo com a recepção positiva de Assassin’s Creed Shadows, a editora ainda precisa recuperar a confiança do público e do mercado e equilibrar suas promessas com resultados concretos nos próximos ciclos financeiros.
Fonte: IGN