O lançamento oficial de Donkey Kong Bananza, e o novo título da clássica franquia da Nintendo já chega ao mercado cercado de elogios. Avaliado nesta quarta-feira (16) pela imprensa especializada, o jogo estreia com um respeitável Metascore 90, sendo um dos games mais bem avaliados de 2025 até agora. O desempenho inicial coloca o título como um forte candidato ao Jogo do Ano, consolidando a estreia do Nintendo Switch 2 com um de seus primeiros grandes exclusivos.
Desempenho técnico: como roda no Switch 2?
Com a curiosidade natural em torno do novo hardware da Nintendo, o canal ElAnalistaDeBits publicou uma análise técnica aprofundada sobre o desempenho de Donkey Kong Bananza tanto no modo portátil quanto no modo dock. O jogo conta com um único modo gráfico, mas utiliza resolução dinâmica adaptativa para manter a performance estável.
- Modo dock: a resolução varia entre 1552p e 1008p, com upscaling para 4K (2160p).
- Modo portátil: a variação fica entre 1080p e 648p, com reconstrução otimizada para a tela integrada.
Apesar das limitações, o uso do FSR se mostra eficaz, embora inferior a tecnologias como o DLSS da NVIDIA. A reconstrução de imagem no portátil é convincente, e as escolhas visuais da Nintendo — como priorizar elementos maiores na tela pequena — garantem uma experiência visual consistente em ambas as modalidades.
Estabilidade e tempos de carregamento impressionam
O jogo mantém 60 quadros por segundo estáveis na maior parte do tempo, inclusive durante trechos intensos de gameplay. Segundo o relatório técnico, as quedas de desempenho são raras e geralmente ocorrem em cutscenes com muita movimentação de câmera ou em momentos específicos, como a aquisição de bananas douradas — eventos especiais dentro da campanha.
Além disso, os tempos de carregamento são descritos como “os mais rápidos já vistos no Switch 2”, marcando uma evolução importante no ecossistema da Nintendo. O único ponto de atenção fica por conta do menu do mapa, que sofre com instabilidades ocasionais, como travamentos e pequenos engasgos. No entanto, por se tratar de uma funcionalidade secundária, o impacto na experiência geral é considerado mínimo.
Visualmente, Donkey Kong Bananza representa um salto notável em relação a títulos como Super Mario Odyssey. A maior inovação está na implementação de ambientes voxelizados, que possibilitam destruição e interatividade com o cenário de maneira inédita para a franquia. Essa abordagem dá um novo ritmo ao gameplay e aumenta a sensação de dinamismo em cada fase. Contudo, a interatividade extra cobra um preço: nos momentos de maior destruição ambiental, pequenas quedas de fps podem ocorrer — nada, porém, que comprometa significativamente a experiência.
Pronto para conquistar 2025
Donkey Kong Bananza chega não apenas como um novo capítulo da amada franquia, mas também como uma vitrine tecnológica para o Switch 2. Unindo jogabilidade refinada, inovação visual e performance robusta, o game parece cumprir o que promete e deixa a comunidade otimista quanto ao futuro do novo console da Nintendo.
Resta agora saber se o carisma do gorila mais famoso dos videogames conseguirá traduzir a aclamação crítica em entusiasmo do público — algo que deverá ficar claro nas próximas horas.