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Desde que Indiana Jones e o Grande Círculo foi revelado com foco em jogabilidade em primeira pessoa, parte da comunidade expressou frustração por não poder ver o icônico arqueólogo em ação como em jogos tradicionais de aventura. No entanto, a MachineGames, estúdio responsável pelo título, saiu em defesa da escolha criativa.
Em entrevista recente, o diretor de design Jens Andersson explicou que a perspectiva em primeira pessoa foi uma decisão natural para o estúdio — conhecido justamente por seu trabalho na franquia Wolfenstein.
“Não havia escolha — nós amamos essa perspectiva. É uma ótima forma de contar histórias”, afirmou Andersson. “Se você vai ser o Indiana Jones, precisa enxergar através dos olhos dele, precisa se sentir como ele.”
O designer destacou que a intenção sempre foi proporcionar imersão total, fazendo com que o jogador vivesse a experiência de ser Indiana Jones, ao invés de apenas acompanhá-la como um espectador.
Decisão difícil, mas acertada
Andersson admite que trazer o carisma e a presença de Indy para um jogo em primeira pessoa representou um grande desafio. Ainda assim, ele acredita que a MachineGames conseguiu encontrar o equilíbrio certo com o passar dos anos de desenvolvimento.
“Sabíamos que isso seria muito difícil, mas, na verdade, foi uma das coisas que sentimos que conseguimos acertar. Claro que levou anos, mas essa não foi a parte mais difícil de fazer neste jogo.”
A decisão ainda gera debate, principalmente entre fãs que esperavam uma experiência semelhante a Uncharted ou Tomb Raider, franquias que se inspiraram no próprio Indiana Jones. Apesar disso, a MachineGames garante que a ação, os quebra-cabeças e a narrativa cinematográfica estarão presentes de forma marcante — mesmo sem mostrar o rosto de Harrison Ford em todos os momentos.
Fonte: Gaming Bolt