Com o lançamento de Death Stranding 2: On the Beach, novos detalhes sobre o processo criativo de Hideo Kojima vêm à tona. O compositor Yoann Lemoine — conhecido no mundo da música como Woodkid — revelou curiosidades sobre os bastidores do desenvolvimento e as reações iniciais durante os testes internos.
Feedback positivo demais? Kojima viu isso como um problema
Segundo Lemoine, o próprio Kojima ficou desconfiado quando os testes com jogadores resultaram em respostas extremamente positivas. Aparentemente, isso o motivou a fazer mudanças significativas na sequência.
“Ele me disse: ‘Vou ser honesto, mostramos o jogo para alguns jogadores e a resposta foi positiva demais. Eles gostaram muito. Isso significa que tem algo errado. Precisamos mudar algumas coisas’”,
-contou o compositor.
Kojima, conhecido por buscar experiências que provoquem fortes reações — sejam elas de encantamento ou desconforto —, temia que o jogo estivesse “suave” demais e não gerasse o impacto emocional desejado. Ele preferia uma obra mais divisiva a algo que agradasse a todos de forma superficial.
Kojima agradece apoio, mas não esconde frustração com spoilers
Durante o Death Stranding World Strand Tour 2 em Londres, o criador da franquia subiu ao palco ao lado de Geoff Keighley — apresentador do Summer Game Fest e The Game Awards — para comentar sobre o lançamento da continuação.
Kojima aproveitou a ocasião para agradecer o apoio massivo dos fãs e da imprensa internacional, que já vêm tratando Death Stranding 2 como um dos grandes destaques do ano. No entanto, o diretor também demonstrou certa irritação com o vazamento de detalhes e spoilers, especialmente envolvendo easter eggs que ele esperava que fossem descobertos organicamente pelos jogadores após o lançamento.
A preocupação de Kojima reforça seu compromisso com a experiência única que deseja proporcionar — onde cada descoberta tem peso narrativo e emocional.