A Electronic Arts segue enfrentando uma fase turbulenta. Depois do anúncio oficial do cancelamento do jogo do Pantera Negra e do fechamento do estúdio Cliffhanger Games, surgem agora rumores que indicam que outro estúdio importante da empresa, a Codemasters, pode estar prestes a passar por mudanças drásticas, incluindo o fechamento da sua sede principal e uma significativa rodada de demissões.
Segundo o insider Extas1s, uma nova leva de cerca de 400 demissões estaria prestes a acontecer, acompanhada do encerramento das operações independentes da Codemasters. Os funcionários remanescentes seriam realocados para os times da EA Sports, trabalhando em franquias consolidadas como F1 e um novo título da série Need for Speed, que estaria em desenvolvimento.
Mudança de foco e impacto para a Codemasters
Recentemente, a Codemasters já havia sinalizado uma mudança estratégica ao anunciar uma pausa nos projetos da linha Rally, concentrando esforços na franquia F1. A possível integração completa do estúdio à EA Sports e o fechamento da sede indicam que a Codemasters pode perder sua autonomia, tornando-se uma divisão interna da gigante americana.
O cenário negativo para a EA não para por aí. No último ano, a companhia demitiu cerca de 650 funcionários e viu títulos importantes como EA Sports FC 25 e Dragon Age: The Veilguard apresentarem resultados aquém das expectativas, contribuindo para a pressão interna por cortes e reestruturações. O cancelamento do jogo do Pantera Negra e o fechamento do estúdio responsável também trouxeram repercussão negativa, alimentando as especulações de que a EA passaria por uma reformulação ainda mais profunda.
Repercussão e expectativas
Até o momento, nem a Electronic Arts nem a Codemasters se pronunciaram oficialmente sobre os rumores. No entanto, a possível consolidação dos estúdios da empresa reflete uma estratégia para concentrar recursos em projetos mais lucrativos e reduzir custos, diante de um mercado cada vez mais competitivo e desafiador.
A comunidade de jogadores e profissionais da indústria acompanha atentamente os próximos passos da EA, que terá que equilibrar cortes com a necessidade de inovar e manter seu portfólio relevante nos próximos anos.