A Nintendo confirmou oficialmente os preços que serão praticados no Brasil para os pacotes de melhorias e conteúdos extras em seus jogos. Os valores, que chegam a R$ 119,90, causaram reações negativas entre os jogadores brasileiros e reacenderam críticas à política de preços da empresa no país.
De acordo com as páginas disponíveis, conteúdos que custam US$ 10 nos Estados Unidos devem chegar ao Brasil por R$ 59,90, enquanto os de US$ 20 estão listados por R$ 119,90. No entanto, esses valores podem variar para jogos third-party: por exemplo, os títulos STORY OF SEASONS: Grand Bazaar e Rune Factory: Guardians of Azuma, publicados pela Marvelous, terão upgrades para o Switch 2 custando R$ 40,00 cada.

Comparativo com PlayStation e Xbox
A prática da Nintendo contrasta com o que é adotado por outras fabricantes:
- PlayStation: pacotes de upgrade são frequentemente oferecidos por cerca de R$ 50,00;
- Xbox: em grande parte dos casos, os upgrades são gratuitos para quem já possui o jogo.
Esse cenário reforça a percepção de que a Nintendo adota uma postura menos amigável ao consumidor brasileiro, sobretudo diante das alternativas mais acessíveis em outras plataformas.
Críticas à falta de políticas regionais
A política de preços da Nintendo no Brasil tem sido alvo constante de críticas, especialmente por não acompanhar a realidade econômica do país. Além dos valores dos upgrades, o próprio console Switch 2 será lançado por R$ 4.499,90 no mercado nacional. Já o bundle digital com Mario Kart World sairá por R$ 4.799,90, enquanto o jogo avulso deve custar cerca de R$ 499,90.
Com preços considerados elevados, cresce a insatisfação da comunidade brasileira, que segue cobrando:
- Valores ajustados à realidade econômica local;
- Paridade com mercados internacionais;
- Reconhecimento ao consumidor que já adquiriu o jogo base.
Até o momento, a Nintendo não anunciou qualquer mudança em sua política de preços ou iniciativas que tornem seus produtos e conteúdos adicionais mais acessíveis ao público brasileiro.