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O mais novo jogo cooperativo da Hazelight Studios, Split Fiction, já está disponível e tem sido amplamente elogiado pela crítica e pelos jogadores. No entanto, o lançamento do título também gerou algumas críticas nas redes sociais, com um grupo de usuários acusando o jogo de ser “woke” devido à presença de duas protagonistas femininas. Em resposta a essas reclamações, Josef Fares, diretor do jogo, se manifestou de forma contundente, rebatendo as críticas e esclarecendo sua intenção criativa.
Fares destacou que a equipe da Hazelight Studios já desenvolveu jogos com personagens exclusivamente masculinos, como Brothers: A Tale of Two Sons e A Way Out, além de It Takes Two, que contava com um casal como protagonistas. Ele reforçou que a escolha das personagens femininas de Split Fiction não foi motivada por qualquer agenda, mas sim por uma decisão pessoal e criativa.
“’Outra propaganda feminista.’ Que merda é essa? Acho que é alguém reagindo porque há duas mulheres? Em Brothers havia dois caras, em A Way Out havia dois caras, em It Takes Two havia um cara e uma mulher. E agora que tem duas mulheres, está todo mundo reclamando? Qual é, cara! E elas são baseadas em minhas filhas. Eu não ligo para o que você tem entre as suas pernas, isso não me interessa. Bons personagens são o que interessa.”
O diretor também revelou que as protagonistas de Split Fiction foram inspiradas diretamente em suas próprias filhas, tanto na personalidade quanto nos nomes, reforçando que sua decisão não foi influenciada por pressões externas ou tendências do mercado, mas sim por um forte laço pessoal e criativo.
Apesar da polêmica, Split Fiction continua recebendo elogios pela sua jogabilidade inovadora e pela história envolvente, consolidando-se como mais um sucesso da Hazelight Studios. Além disso, Fares já afirmou que deseja competir pelo prêmio de Jogo do Ano no The Game Awards, mesmo tendo em mente que enfrentará títulos de grande peso como Grand Theft Auto VI.
Split Fiction está disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.