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Ação movida por ex-diretor de Marathon é barrada por questão de jurisdição, mas pode ser reapresentada
O processo movido por Christopher Barrett, ex-diretor de Marathon, contra a Bungie e a Sony Interactive Entertainment sofreu um importante revés judicial. Barrett busca uma indenização de aproximadamente US$ 200 milhões, alegando que sua demissão, ocorrida em 2024, teria sido utilizada como justificativa para evitar o pagamento de valores milionários previstos em acordos ligados à aquisição da Bungie pela Sony.
A ação foi apresentada à Court of Chancery do estado de Delaware, tribunal tradicionalmente responsável por disputas societárias e contratuais complexas. No entanto, a corte decidiu que não possui competência para julgar o caso, uma vez que o pedido central envolve compensações financeiras diretas, algo que foge do escopo desse tribunal específico.
Segundo o entendimento do juízo, processos cujo foco principal é o pagamento de danos monetários devem ser analisados por uma instância civil comum, como o Delaware Superior Court, que possui jurisdição adequada para esse tipo de demanda. Com isso, a ação não avançou para a análise do mérito das acusações apresentadas por Barrett.
É importante destacar que a decisão não invalida automaticamente as alegações do ex-diretor. O processo foi rejeitado por motivos processuais, o que significa que Barrett ainda tem a possibilidade de reapresentar a ação no tribunal considerado competente e dar continuidade à disputa judicial.
Até o momento, Bungie e Sony não se pronunciaram oficialmente sobre a decisão ou sobre os próximos desdobramentos do caso.
Fonte: Bloomberg / TheGamePost