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Estúdio australiano indica que futuras histórias da franquia podem existir de forma independente de Silksong e Hollow Knight
A Team Cherry falou sobre os rumos da série Metroidvania após o lançamento de Hollow Knight: Silksong, oferecendo pistas sobre possíveis novos projetos da franquia. Em entrevista à ACMI (Australian Centre for the Moving Image), os líderes do estúdio, Ari Gibson e William Pellen, sugeriram que qualquer futuro título da série será desenvolvido de forma independente, permitindo que novos jogadores aproveitem a experiência sem a necessidade de conhecer os games anteriores.
“Se houver outros [jogos], esperamos que todos seguissem o mesmo padrão – que a série seja composta por games que existem lado a lado”, explicou Gibson.
A declaração indica que a Team Cherry está aberta à expansão do universo de Hollow Knight, possivelmente explorando novos protagonistas, ambientes e histórias, ao invés de se concentrar apenas em sequências diretas. O objetivo é criar jogos que compartilhem o mesmo universo, mas que ofereçam experiências únicas para cada título. Pellen reforçou que a prioridade do estúdio sempre foi a qualidade da experiência de jogo.
“Tínhamos uma ideia para um jogo que queríamos fazer, e queríamos criar a melhor versão desse jogo, uma versão que satisfizesse o tema, a melhor versão que pudéssemos criar”, afirmou. Gibson complementou: “O objetivo para Silksong era fazer um jogo que pudesse existir ao lado de Hollow Knight. Eles se complementam muito bem, mas cada um pode ser apreciado individualmente.”
Definição de sucesso para Silksong
Quando questionados sobre o que definiriam como sucesso para Silksong, os desenvolvedores brincaram que “lançá-lo sem bugs” já era um bom resultado. De fato, os problemas mais significativos na estreia do jogo se restringiram à tradução para o chinês, posteriormente corrigida. Para a equipe, a meta principal foi criar uma experiência que respeitasse a identidade da franquia e satisfizesse as expectativas dos fãs, sem comprometer o estilo artístico e a jogabilidade estabelecida em Hollow Knight. Gibson acrescentou que a equipe se sentiu privilegiada por desenvolver sem a pressão de uma “corrida tecnológica”.
“É bom desenvolver algo onde não há corrida tecnológica. Temos um estilo muito definido, é bastante simples, mas isso nos permite focar na profundidade do design, na narrativa e na experiência do jogador, sem nos preocuparmos em ultrapassar limites técnicos apenas por ultrapassá-los”, explicou.
A Team Cherry demonstrou uma abordagem consciente e focada no equilíbrio entre inovação e consistência artística. Ao criar jogos independentes dentro do mesmo universo, o estúdio preserva a identidade da franquia enquanto mantém liberdade para explorar novas ideias, mecânicas e personagens. Essa estratégia sugere que Hollow Knight pode se expandir para uma série de títulos interconectados, mas que cada jogo tenha sua própria personalidade e apelo. Embora ainda não haja confirmação sobre próximos projetos, a entrevista deixa claro que a equipe valoriza originalidade, narrativa coesa e experiência do jogador acima de seguir tendências ou lançar sequências apressadas.
Para os fãs de Hollow Knight, isso indica que o universo da franquia continuará a crescer, oferecendo novas aventuras que podem ser desfrutadas tanto por veteranos quanto por novos jogadores, mantendo o equilíbrio entre continuidade e inovação.