Clair Obscur: Expedition 33 quebra barreiras e conquista até quem não gosta de JRPGs

Clair Obscur: Expedition 33 quebra barreiras e conquista até quem não gosta de JRPGs

Clair Obscur: Expedition 33 surpreendeu ao se tornar um dos grandes sucessos do ano. Com uma narrativa envolvente e ambientação marcante, o título conseguiu atrair até jogadores que normalmente não se interessam por JRPGs (RPGs japoneses por turnos).

O preconceito histórico contra o gênero

Em entrevista ao site Automaton-Media, Guillaume Broche (diretor criativo) e Tom Guillermin (programador líder) comentaram sobre a recepção do jogo e abordaram um tema recorrente: a resistência que ainda existe contra os RPGs por turnos. Broche explicou que, embora franquias como Persona continuem sendo bem-sucedidas, o gênero perdeu popularidade a partir da era do Xbox 360, quando jogos de mundo aberto passaram a dominar o mercado e a crítica especializada.

“Os RPGs japoneses por turnos eram extremamente populares até a era do Xbox 360. Mas, quando os jogos de mundo aberto começaram a ganhar destaque, [os JRPGs] passaram a ser vistos como algo ‘fora de moda’”, afirmou.

“Mesmo vendendo milhões de cópias, como a franquia Persona, sinto que o preconceito contra RPGs por turnos ainda não desapareceu.”
Potencial para influenciar o mercado

Com o impacto positivo de Clair Obscur: Expedition 33, há quem acredite que o jogo possa inspirar outros estúdios a revisitarem o formato tradicional dos JRPGs. Ainda assim, Broche reconhece que alcançar o mesmo padrão de qualidade será um desafio para a indústria.

O título já está disponível para PC, PlayStation 5, Xbox Series X|S e também no Game Pass, ampliando seu alcance e garantindo que mais jogadores tenham a oportunidade de conhecer a proposta.