Avatar: Fire and Ash divide a crítica entre espetáculo técnico impressionante e narrativa que não empolga como esperado

Avatar: Fire and Ash divide a crítica entre espetáculo técnico impressionante e narrativa que não empolga como esperado

Críticos elogiam o espetáculo visual e a excelência técnica do novo Avatar, mas apontam falta de ousadia e impacto na narrativa


O mais novo capítulo da saga Avatar, Avatar: Fire and Ash, chega aos cinemas cercado de expectativas gigantes — e, com o embargo das primeiras críticas levantado, o filme está gerando um debate intenso entre especialistas e públicos antes mesmo de sua estreia oficial. 

Espetáculo visual e domínio técnico

Quase inevitavelmente quando se fala de James Cameron, Fire and Ash é elogiado pela sua qualidade técnica e visual. Muitos críticos destacam o trabalho de efeitos especiais, a profundidade dos cenários e o uso avançado de captura de movimento, atributos que transformam Pandora em um mundo tridimensional vivo e hipnotizante. Alguns chegam a chamar a experiência de um “festim para os sentidos” — um ponto quase indiscutível em termos de execução cinematográfica. 

História que não convence totalmente

No entanto, essa excelência técnica parece ter um preço narrativo. Uma crítica recorrente entre os resenhistas é que a trama não inova o suficiente e, em muitos momentos, se comporta como uma repetição estilística dos filmes anteriores da franquia. Alguns argumentam que, apesar de cenas espetaculares, a história carece de urgência dramática e profundidade emocional — podendo soar cansativa ou até redundante após quase três horas de projeção. 

A recepção crítica inicial no agregador Rotten Tomatoes também aponta para isso, com uma pontuação que, embora ainda seja considerada positiva, é a mais baixa da franquia até hoje, marcando um novo recorde negativo de aprovação entre os filmes da saga. 

Polêmica sobre originalidade e ritmo

Alguns críticos vão mais longe: descrevem Fire and Ash como um bloco visual estonteante, mas com ritmo irregular e personagens cuja profundidade emocional não atende às expectativas que filmes anteriores criaram. Isso levanta a questão sobre o equilíbrio entre alto impacto visual e substância narrativa, um desafio que produções desse calibre enfrentam frequentemente. 

Ecos entre fãs e críticas

Nas redes, a reação é igualmente misturada. Enquanto alguns fãs celebram a grandiosidade e a sensação épica do filme, especialmente em formatos como IMAX 3D — outros compartilham a frustração com a familiaridade da história e a sensação de que Fire and Ash poderia ter ido além em termos de desenvolvimento de personagens e ambições temáticas. 

Um capítulo que vai dar o que falar

No fim das contas, Avatar: Fire and Ash parece destinado a ser mais um filme que divide opiniões: por um lado, um marco técnico que empurra os limites do cinema visualmente, e por outro, uma narrativa que, segundo parte da crítica, não alcança a mesma chama de originalidade que seus predecessores. 

A resposta completa do público e as consequências para o futuro de uma franquia que já marcou profundamente o cinema contemporâneo só serão realmente mensuradas após o lançamento global, com a bilheteria, as reações dos espectadores e a evolução das notas nos principais agregadores nos próximos dias.

Fonte: RottenTomatoes / MetacriticLondonEveningStandard / TheHollywoodReporterDeadlineIGN Movies