PS5 inovou com tecnologias como DualSense e SSD, oferecendo experiências além dos gráficos tradicionais
O lançamento do PS5 não marcou uma revolução visual impressionante, mas apresentou tecnologias que transformaram a experiência de jogo. Nicolas Doucet, chefe da Team Asobi — responsável por títulos como Astro’s Playroom e Astro Bot — detalha como recursos específicos do console se mostraram cruciais para o salto geracional.
Para Doucet, a diferença entre jogos de PS4 e PS5 não é tão gritante em termos gráficos, especialmente se compararmos os títulos de fim de ciclo do PS4 com os de início de ciclo do PS5.
“À primeira vista, a diferença é quase imperceptível. O salto não foi tão óbvio quanto a transição para HD”, explica.
No entanto, a verdadeira inovação veio de outras áreas. O controle DualSense, com gatilhos adaptáveis e feedback tátil preciso, proporcionou sensações físicas inéditas, como puxar, esmagar ou pressionar, tornando o salto geracional mais tangível.
Paralelamente, o SSD do console revolucionou o design e a fluidez do gameplay, reduzindo drasticamente os tempos de carregamento e permitindo transições mais suaves em jogos como Elden Ring, Bloodborne e Marvel’s Spider-Man 2.
Quanto à próxima geração, rumores apontam para um PS6 em 2027, trazendo tecnologias ainda incompatíveis com GPUs atuais, o que poderá resultar em um salto mais perceptível. A Team Asobi segue no centro do desenvolvimento do PlayStation, testando protótipos e novas funcionalidades, colaborando semanalmente com a Sony para moldar o futuro da plataforma.
Doucet também ressalta a confiabilidade do hardware do PS5, que permite ao estúdio focar no desenvolvimento sem se preocupar com compatibilidade, algo que nem sempre acontece no PC. Olhando para frente, a experiência do jogador pode evoluir ainda mais, possivelmente com novos formatos portáteis e recursos inéditos na próxima geração.