Novo título da franquia busca equilíbrio entre qualidade AAA e essência original após lições aprendidas com críticas anteriores
A Techland afirmou que o retorno dos jogadores em Dying Light 2 Stay Human foi determinante para o processo criativo de Dying Light: The Beast, influenciando diretamente a direção e o foco do novo título. Segundo a desenvolvedora, as críticas e sugestões ajudaram a equipe a compreender a importância da clareza e da identidade, resultando em uma experiência mais coesa, imersiva e fiel às origens da série.
Aprendendo com os erros do passado
Em entrevista à Prima Games, o diretor da franquia, Tymon Smektała, explicou que o principal aprendizado obtido com Dying Light 2 foi o valor de um escopo bem definido.
“Dying Light 2 Stay Human foi ambicioso demais em algumas áreas, e embora estejamos orgulhosos do que conquistamos, aprendemos que às vezes menos é mais”, declarou.
Smektała revelou que a equipe decidiu “eliminar o ruído” em Dying Light: The Beast, priorizando a intensidade, o realismo e a emoção. O estúdio concentrou esforços em aprimorar o combate, a movimentação e o ritmo do jogo, três elementos que receberam atenção especial após o feedback da comunidade.
“Queríamos que cada confronto e cada salto tivessem peso, precisão e impacto. O jogo sabe o que quer ser, e isso o torna mais autêntico”, completou.
Recuperando o DNA da franquia
O diretor também relembrou que, ao criar Dying Light 2, o estúdio acabou se afastando de aspectos que definiam a identidade da série.
“Nossos fãs nos disseram: ‘não é isso, não é o que fazia vocês especiais’. E eles estavam certos”, admitiu.
Com o novo projeto, a Techland buscou reconciliar o refinamento técnico de um título AAA com a essência visceral e imprevisível do primeiro jogo.
“Queremos provar que ainda sabemos o que faz Dying Light ser Dying Light. Se os jogadores disserem ‘isso parece o original, mas muito mais incrível e polido’, teremos atingido nosso objetivo”, afirmou Smektała.
Desde o lançamento no mês passado, Dying Light: The Beast vem registrando uma recepção extremamente positiva, tanto de críticos quanto do público. Embora a Techland ainda não tenha divulgado números oficiais de vendas, a empresa revelou recentemente que os jogadores já acumularam mais de 25 milhões de horas de jogo, um feito que demonstra o forte engajamento da comunidade.
Atualmente, Dying Light: The Beast está disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S, com versões para PlayStation 4 e Xbox One previstas para lançamento em uma data posterior. A Techland afirmou que continuará atualizando o título com novos conteúdos e ajustes baseados no feedback dos jogadores, reforçando o compromisso de manter o jogo vivo e em constante evolução.