Por Esta review será um tanto positiva de forma exagerada pois eu, particularmente, amo Little Nightmares e fiquei muito feliz em saber que nos forneceram uma cópia para PlayStation 5.
Em Little Nightmares III, a franquia retorna mergulhando novamente no sombrio universo do Nowhere, agora com uma nova dupla de protagonistas: Low e Alone. Presos dentro da misteriosa Espiral, os dois embarcam em uma jornada desesperada por sobrevivência e liberdade, enquanto uma presença aterrorizante os persegue nas sombras. Pela primeira vez, a série permite enfrentar esses pesadelos em modo cooperativo online, unindo forças com um amigo (ou com um companheiro controlado por IA) para desvendar os segredos desse mundo onde nada é o que parece.
Ambientação, Mecânicas e Gameplay
O título possui aquela tensão no clima e na estética, com cenários variados e muito bem detalhados, onde as protagonistas tentam escapar com vida do Espiral, que é um conjunto de locais sinistros e cada um possui um inimigo predominante à espreita.
A jogabilidade é semelhante aos anteriores, com a visão lateral de plataforma, e você pode correr, pular, segurar e jogar objetos menores. Porém, o diferencial é que ambos os personagens possuem armas, tanto para interagir com o ambiente e acessar novos caminhos, quanto para derrotar pequenas criaturas que podem te atacar.
Os puzzles têm um nível de complexidade mais baixo em comparação aos títulos anteriores da série. Apesar da introdução da dinâmica em dupla, o potencial cooperativo poderia ter sido mais explorado, especialmente em situações que envolvem o uso de armas ou exigem maior precisão no timing. Por outro lado, isso torna o avanço da jogatina mais fluida e sem o sentimento de frustração por estar preso numa fase, apesar de nem sempre o caminho principal ser destacado.
Gráficos e Direção de Arte
Os ambientes foram cuidadosamente construídos para transmitir o desconforto e curiosidade já tão conhecidos. A paleta de cores está mais variada, devido aos diferentes cenários percorridos na campanha, reforçando a atmosfera sem perder o tom de pesadelo infantil que define o universo de Little Nightmares.
Os cenários mostram um nível de detalhes rico e impressionante, com iluminação e efeitos de sombra que intensificam a sensação de profundidade e tensão. A direção de arte criou mundos visualmente distintos dentro da Espiral, cada um com sua identidade e simbolismo próprios. O resultado é uma experiência visual imersiva e coerente com a proposta narrativa e emocional do jogo.
Áudio e Trilha Sonora
Assim como os anteriores, sua ambientação e trilha sonora são impecáveis: Desde o alerta sonoro que dispara quando os seres bizarros te enxerga, a resposta tátil em momentos de perseguição e tensão, até o momento tranquilo de exploração, busca por coletáveis e resolução de quebra-cabeças.
Os sons ambientais são fenomenais: vasos quebrando, portas rangendo, passos no piso de madeira envelhecido, eletricidade nos cabos e luzes falhando. O silêncio também foi bem aproveitado, sendo um momento-chave antes da tempestade, ou desespero (no meu caso).
Modos de Jogo
Os modos disponíveis são single-player e cooperativo online.
No modo solo, você joga com a companhia de uma IA que não apresentou bugs em nenhum momento durante minha gameplay. Já no modo cooperativo, é importante ressaltar que o jogo não possui modo cooperativo local, pois há momentos em que ao resolver os puzzles as crianças não ficam no mesmo quadrante.
Conclusão
Prezados leitores, se eu pudesse resumir esse jogo em apenas uma palavra, seria “KIJOGO!”.
Brincadeiras à parte, eu recomendo bastante este título. Seja jogando sozinho ou com um amigo, é uma ótima pedida para jogar no final de semana. A campanha tem mais ou menos 10 horinhas e você aproveita o jogo do início ao fim. É necessário e altamente recomendado a comunicação por voz durante a jogatina.
Fica minha recomendação!
Agradecemos à Theogames e Bandai Namco Studios pela gentileza de fornecer a chave para review.
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