Dying Light: The Beast estreia com mais de 115 mil jogadores simultâneos no Steam

Dying Light: The Beast estreia com mais de 115 mil jogadores simultâneos no Steam

Novo capítulo da franquia supera o primeiro jogo em popularidade e se consolida como um dos principais lançamentos de survival horror de 2025


O recém-lançado Dying Light: The Beast alcançou números expressivos em sua estreia no Steam, registrando 115.278 jogadores simultâneos segundo dados do SteamDB. O desempenho impressiona não apenas por mais que dobrar o pico do primeiro jogo da franquia, lançado em 2015, mas também por consolidar o interesse contínuo do público no universo criado pela Techland.

Comparações que reforçam a conquista

O marco supera com ampla vantagem o desempenho do Dying Light original, que atingiu 45.876 jogadores simultâneos há dez anos. A diferença se torna ainda mais significativa quando comparada ao concorrente Dead Island 2, que alcançou um pico de apenas 12.094 usuários.

Ainda assim, The Beast não conseguiu ultrapassar o recorde absoluto da franquia, conquistado por Dying Light 2: Stay Human em 2022, quando chegou à impressionante marca de 274.983 jogadores simultâneos. Apesar disso, o novo título é visto como um sucesso estratégico, especialmente por adotar uma abordagem mais contida em comparação ao segundo jogo.

O retorno às raízes da franquia

A Techland apostou em uma volta à essência com The Beast, trazendo novamente Kyle Crane como protagonista e priorizando uma narrativa mais linear, em contraste com a estrutura ambiciosa e ramificada de Dying Light 2, que não conseguiu atender às expectativas narrativas criadas em sua campanha de marketing. Essa decisão parece ter agradado aos fãs veteranos, que buscavam uma experiência mais próxima do survival horror tradicional, marcada por intensidade, foco em ação direta e uma progressão mais compacta.


Um dos elementos que mais chamaram atenção foi a brutalidade do novo jogo. The Beast chegou a ser censurado no Japão devido ao conteúdo gráfico considerado excessivamente violento. Para a Techland, no entanto, a violência extrema é parte da identidade da série — e, ao julgar pela recepção no Steam, essa aposta se mostrou certeira ao resgatar a atmosfera visceral que marcou o primeiro título.

O sucesso imediato de Dying Light: The Beast comprova que, mesmo após uma década, a mistura de parkour em primeira pessoa e combate brutal contra zumbis segue relevante para o público. Com esses resultados, a Techland reforça sua posição entre os estúdios mais consistentes no gênero de sobrevivência, abrindo caminho para possíveis expansões e novos projetos dentro do universo da franquia.

Fonte: Multiplayer.it