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Estúdio promete novas ferramentas de detecção e mudanças no sistema de mira para garantir partidas mais justas em Battlefield 6
Os trapaceiros continuam sendo uma das maiores dores de cabeça nos jogos de tiro online — e, agora, até os consoles não estão imunes a esse problema. Pensando nisso, a equipe de Battlefield 6 está trabalhando lado a lado com a PlayStation e a Microsoft para reforçar a detecção e o bloqueio de práticas desleais.
Durante uma entrevista, o diretor técnico Christian Buhl e o designer sênior de combate de console Matthew Nickerson, da Ripple Effect, comentaram sobre novidades de jogabilidade e recursos da nova geração, mas também dedicaram atenção especial ao combate contra trapaceiros.
Nickerson destacou que dispositivos como o Chronus Zen têm sido um dos principais vilões no cenário atual:
“É uma pena que as trapaças tenham chegado ao universo dos consoles. Por isso, fizemos uma parceria com a PlayStation e a Microsoft para desenvolver ferramentas de detecção. Também contamos com nossos próprios sistemas internos, capazes de identificar o uso de macros, scripts e outras formas de automação.”
Além dos consoles, a guerra contra trapaceiros continuará firme no PC, com o suporte do software antitrapaça Javelin. Para reforçar a segurança, a equipe também habilitou o recurso Secure Boot, ampliando as barreiras contra exploits e modificações não autorizadas.
Segundo Nickerson, o objetivo é claro:
“Queremos preservar ao máximo o fair play e a integridade competitiva. Nosso compromisso é oferecer um espaço justo para todos que jogarem Battlefield.”
Menos assistência de mira no novo título
Outro ponto destacado foi a revisão no sistema de assistência de mira, que será menos presente em Battlefield 6 em comparação a outros shooters. A novidade, chamada de Aim Assist 2.0, é uma evolução do recurso já visto em Battlefield 2042.
“Melhoramos muito a consistência e o desempenho do sistema. Optamos por uma abordagem mais conservadora, sem adicionar mira rotativa e até removendo o zoom rápido de ‘2042’, que se mostrou desajeitado. A ideia é tornar a assistência de mira mais natural, mais humana.” — explicou Nickerson.
Com isso, a equipe pretende oferecer uma experiência mais equilibrada e competitiva, valorizando a habilidade dos jogadores.
Fonte: PushSquare