Após o tropeço amargo de Battlefield 2042, a DICE parece determinada a reconquistar a confiança da comunidade com Battlefield 6, previsto para 10 de outubro de 2025. Em entrevista recente ao podcast Friends Per Second (via VGC), o veterano Vince Zampella, vice-presidente da EA, compartilhou com entusiasmo a visão por trás do novo capítulo da série — e garantiu: a ideia não é competir com Call of Duty, mas sim reacender o que Battlefield tem de melhor.
Segundo Zampella, Battlefield 6 é, essencialmente, um sucessor espiritual direto de dois dos títulos mais aclamados da franquia: Battlefield 3 e Battlefield 4. A proposta é clara — mirar na essência desses clássicos para entregar uma experiência moderna que respeite as raízes da série.
“Nos perguntamos desde o início: e se fizéssemos uma continuação espiritual de Battlefield 3 e 4? Essa foi a base do projeto.”
-afirmou Zampella, confiante.
A DICE parece disposta a aprender com os próprios erros e, desta vez, aposta em uma combinação equilibrada entre experiência e inovação. O time de desenvolvimento reúne veteranos que ajudaram a moldar a identidade da franquia, somados a novos talentos que trazem ideias frescas e uma perspectiva contemporânea sobre o gênero.
“Temos profissionais que estão com Battlefield desde o começo, mas também sangue novo que pensa o jogo de outro jeito. Isso é essencial. O desafio é manter o DNA clássico e, ao mesmo tempo, entregar mapas de grande escala que façam jus ao legado da série.”
-explicou Zampella.
Se cumprir o que promete, Battlefield 6 pode finalmente representar a redenção da DICE após anos de turbulência. A EA aparenta estar tão confiante no retorno às origens que nem mesmo o lançamento próximo de Call of Duty: Black Ops 7 — previsto para novembro — parece abalar a estratégia.
Além da edição padrão, o título contará com a Edição Phantom, trazendo bônus exclusivos para os fãs mais engajados. Um beta aberto em três fases também está programado antes da chegada oficial aos PCs, PS5 e Xbox Series X/S.
A proposta de Battlefield 6 é ambiciosa, mas acertadamente nostálgica. Se conseguir unir o melhor dos velhos tempos com a expertise tecnológica de hoje, pode muito bem ser o capítulo que a comunidade estava esperando — não só para apagar os erros do passado, mas para dar novo fôlego à franquia no competitivo mundo dos FPS modernos.
Fonte: VGC