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Death Stranding 2: On the Beach estreou com força no Reino Unido, alcançando o topo do ranking de vendas físicas da última semana. No entanto, apesar do bom posicionamento inicial, os números de cópias físicas vendidas ficaram 66% abaixo do que foi registrado pelo primeiro Death Stranding em seu lançamento.
As informações foram divulgadas por Christopher Dring, jornalista e analista do GamesIndustry.biz, que destacou a mudança significativa no comportamento de consumo desde o lançamento do primeiro título, em 2019.
Mudança de mercado e impacto no físico
Dring foi enfático ao contextualizar a diferença de desempenho: “são épocas diferentes”. Segundo ele, o crescimento das vendas digitais é um fator crucial para compreender a queda nas cópias físicas. Atualmente, cerca de 40% das vendas no PlayStation 5 ainda ocorrem em mídia física, enquanto os 60% restantes se concentram em formatos digitais — um dado que reforça a tendência de migração do público para plataformas online.
Mesmo com a queda expressiva nas vendas físicas em relação ao antecessor, Death Stranding 2 superou outros concorrentes e garantiu a liderança nos rankings da semana.
Comparativo com Astro Bot
Além da comparação com o título original, Dring também citou Astro Bot como um bom parâmetro atual. Apesar de Death Stranding 2 ter liderado a semana, seu desempenho ficou 33% abaixo do registrado por Astro Bot em seu lançamento, um título que, segundo ele, teve uma presença especialmente forte no varejo físico.
Esses dados revelam uma realidade híbrida no mercado: enquanto franquias de grande apelo mantêm boa presença nas prateleiras, o digital já domina a maior fatia de vendas, especialmente para jogos com foco narrativo e público mais nichado — caso de Death Stranding.
Recepção crítica supera o original
Apesar das nuances nas vendas físicas, Death Stranding 2: On the Beach tem se destacado no campo da crítica especializada. O jogo atingiu uma média de 90 no Metacritic, superando o desempenho do título original de Hideo Kojima, lançado em 2019. A sequência foi elogiada por sua direção artística, narrativa ousada e melhorias mecânicas em relação ao primeiro jogo, consolidando-se como uma das experiências mais marcantes do ano até o momento.