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Norman Reedus, intérprete de Sam Porter Bridges, trouxe uma perspectiva animadora para os fãs que ficaram intrigados — ou perdidos — com a trama complexa de Death Stranding. Em entrevista ao IGN, o ator revelou que a aguardada sequência será mais acessível e recheada de ação, além de apresentar uma narrativa mais direta e compreensível.
Uma história menos enigmática
Reedus, que também atua como dublador e modelo para o protagonista, reconheceu que o enredo do primeiro jogo, lançado em 2019, foi um desafio até mesmo para ele. “Eu me senti profundamente confuso com a história”, confessou o ator. Elementos como bebês encapsulados em dispositivos, granadas feitas de fluídos corporais e um mundo entre a vida e a morte chamado A Praia tornaram o jogo uma experiência profundamente simbólica e muitas vezes enigmática.
No entanto, Reedus assegura que em Death Stranding 2, os jogadores terão mais clareza. “Há mais ação nele, há um objetivo mais definido para se chegar”, explicou. Apesar de continuar trabalhando com o visionário Hideo Kojima — descrito por Reedus como “excêntrico e com ótimas ideias” — o ator afirma que, desta vez, entendeu melhor o rumo da história. “É sempre uma viagem trabalhar nessas coisas. É ótimo, mas é selvagem”, completou.
Possível despedida de Sam Porter Bridges?
Com lançamento confirmado para 26 de junho de 2025 no PlayStation 5, Death Stranding 2 pode marcar a última aparição de Reedus como o entregador solitário em um mundo pós-apocalíptico. O próprio Hideo Kojima já indicou que não pretende dirigir um terceiro jogo, embora tenha mencionado possuir uma ideia de continuação, caso outro criador deseje assumir o projeto futuramente.
O futuro nas telonas
Norman Reedus também comentou sobre o filme baseado em Death Stranding, projeto que está nos estágios iniciais de desenvolvimento. Embora exista entusiasmo, o ator afirmou que ainda não há confirmação sobre sua participação. “Não sei qual será o meu status no filme”, disse. Ele ainda mencionou que a adaptação pode optar por contar uma nova história dentro do universo criado por Kojima, e não necessariamente focar em Sam.
Uma nova abordagem para novos jogadores
A promessa de uma experiência mais acessível pode ser um trunfo importante para a sequência. O primeiro Death Stranding dividiu opiniões justamente por seu ritmo contemplativo e abordagem metafísica. A inclusão de mais ação, objetivos claros e uma narrativa mais direta pode atrair um público mais amplo — sem abrir mão da identidade única que tornou o jogo um sucesso cult.
Fonte: Comic Book