NieR – Yoko Taro fala sobre a possibilidade de um novo jogo

NieR – Yoko Taro fala sobre a possibilidade de um novo jogo

A comunidade de fãs da série NieR aguarda há anos por novidades sobre um novo título — mas, até agora, sem sucesso. Mesmo durante as comemorações do 15º aniversário da franquia, a Square Enix não trouxe o anúncio tão esperado.

Apesar da longa espera, tanto o criador Yoko Taro quanto o produtor Yosuke Saito já manifestaram várias vezes o interesse em expandir a série. E agora, em uma entrevista recente, Taro reacendeu a esperança dos fãs ao comentar sobre o futuro da saga.

Yoko Taro quer dar continuidade à franquia NieR

Durante uma conversa com a revista japonesa Famitsu, Yoko Taro, junto a outros nomes da indústria japonesa de games, compartilhou seus planos para os próximos anos. Questionado sobre seus projetos futuros, o criador confirmou estar envolvido em algo novo, mas preferiu manter o mistério, brincando:

“O que vocês acham que a imprensa gostaria de ouvir?”

Os entrevistadores insistiram e perguntaram diretamente sobre a possibilidade de um novo NieR ou a sequência de alguma de suas obras anteriores. Taro respondeu:

“Resumidamente, o que eu mais desejo é realizar a continuação da série [NieR], que muitos aguardam ansiosamente.”

No entanto, ainda não se sabe se o projeto que ele mencionou anteriormente é, de fato, uma nova parte da franquia.

NieR Automata: um marco para a indústria japonesa

Embora ainda seja necessário ter paciência, NieR: Automata, lançado em 2017, continua sendo um grande sucesso. Após atingir nove milhões de unidades vendidas em dezembro passado, o RPG de ação se aproxima agora da marca impressionante de dez milhões de cópias comercializadas — um feito que nem o próprio Yoko Taro imaginava ser possível.

O impacto de NieR: Automata também foi recentemente ressaltado por Shuhei Yoshida, ex-executivo da PlayStation, que o descreveu como “o salvador da indústria japonesa de games”. Segundo Yoshida, o jogo ajudou os estúdios japoneses a se afastarem das tendências ocidentais e a redescobrirem suas forças criativas próprias.